One Piece - imagines

sequestro

Sabo

Ele odiava discutir e brigar com você.  Você foi uma das luzes da vida dele.  Aquela com quem ele pode ser completamente vulnerável e não ser "o chefe de gabinete".  Você era o seu sol.  Mas as discussões eram inevitáveis.  Este foi ruim, pois atingiu um nervo quando você mencionou o Ace

Você não queria que Sabo tivesse uma fruta do diabo, isso trouxe mais perigo para o seu caminho do que já havia, mas ele entendeu como você não queria que ele tivesse nem um pouquinho do irmão.

A defensiva assumiu e palavras cortantes deixaram seus lábios quando ele viu apenas vermelho.  Não foi até que seus olhos se encheram de lágrimas que ele congelou.  Antes que ele pudesse chegar até você e se desculpar, Koala pediu sua presença, pois eles finalmente atracaram e você fugiu do navio.

Por quê?  Por que ele ouviu seus colegas oficiais?  Mesmo que você precisasse de espaço, ele conhecia você melhor que todos.  Ele deveria ter seguido.  Ele deveria estar lá para protegê-la.  Você, seu sol.

Ele teria que agradecer aos escalões inferiores por lhe contar o que ouviram no bar.  Um bando de contrabandistas idiotas se gabando de sua última "captura".  Uma pegada que parecia tanto com você que causou arrepios em cada célula do corpo dele.

A chama em sua mão queimava na frente do rosto do homem, Sabo esperou que ele lhe desse uma desculpa para queimá-lo até as cinzas, pois ele havia facilmente eliminado o resto de sua gangue.  Mas ele precisava encontrar você.

Mesmo quando ele foi informado de sua localização, ele não hesitou em queimar todo o galpão antes de correr para onde você estava.

Ele chamou seu nome várias vezes enquanto vasculhava as caixas no cais e tirava as tampas.  Suas mãos tremiam quando ele agarrou seu pé-de-cabra e enfiou-o na abertura da tampa que pertencia ao último engradado, abrindo-o.

Seu nome saiu sufocado e quebrado enquanto ele finalmente olhava para sua forma, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto em dois fluxos.

No fundo da caixa, você estava em posição fetal, as mãos amarradas atrás das costas e idênticas às de seus tornozelos.  Sua roupa estava toda rasgada e ele quase vomitou ao ver como a caixa tinha manchas do que ele presumiu ser seu sangue.  Você ainda estava sangrando.  Se você estava respirando, foi a pergunta que o deixou louco.

Ele virou a caixa e tirou você da melhor maneira que pôde, sem causar-lhe nenhum dano.  A falta de som ou movimento que veio de você o fez reprimir um soluço enquanto desatava freneticamente seus pulsos, os dedos também pressionando contra seu ponto de pulsação.  Ele estava lá.  Mal, mas estava lá

Palavras de incentivo e promessas de que você estava bem saíram de seus lábios enquanto ele desamarrou seus tornozelos e tirou a jaqueta para cobri-la, envolvendo-a dentro do tecido.

Foi até que ele teve você em seus braços que ele percebeu seus olhos, sem emoção e em branco enquanto você olhava para nada em particular, e suas palavras morreram em sua garganta.  Um soluço sufocado o deixou novamente, mas ela precisava de sua ajuda.

Ele se sentou do lado de fora da enfermaria, em posição fetal contra a parede, como você estava apenas algumas horas atrás, enquanto olhava para a porta de madeira.  Suas bochechas estavam manchadas de lágrimas, mas seus olhos haviam secado.  Se ele pudesse chorar mais, ele o faria.

Ele só podia assistir enquanto sombras cruzavam o chão às vezes de dentro da enfermaria, mas, fora isso, ele estava sozinho.  Sozinho para pensar nas palavras que ele disse a você, sozinho para pensar em suas lágrimas e expressão quebrada, sozinho para pensar que você estava com medo e que o medo deve ter sido a última emoção que você sentiu antes de a luz deixar seus olhos.