Uturno era uma cidade calma, sem muitos crimes, onde os moradores se sentiam seguro, quer dizer, isso até a morte de Jeon Jungkook, o garoto assassinado no quintal de sua própria casa em uma noite de diversão com os amigos. Passado se alguns meses...
oii :) a partir de agora rola uma quebra temporal de 10 meses entre o prólogo e esse cap! divirtam-se!!!
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Taehyung jogou o garoto em sua cama de uma forma meio bruta, ficando por cima e o beijando de um jeito que poderia ser descrito como desesperado, e talvez estivesse mesmo, afinal não via o namorado há algumas semanas.
Desabotoou a blusa florida que ele usava e não hesitou em deixar beijos molhados e rastros de saliva pelo peitoral desnudo daquele que agora tinha o cabelo em um tom fantasia de roxo, contudo foi interrompido quando sentiu a mão do namorado adentrar em seu cabelo — agora azul — e puxar o mullet. Sorriu voltando a beijar a boca carnuda do cara que o arranhava por baixo do moletom, e não conseguiu segurar um gemido baixo que veio quando sentiu a pele queimando devido aos arranhões, não tardou em levar a mão até a calça jeans do outro, desabotoando para logo em seguida descer o zíper e colocar sua mão ali por dentro, com um carinho nada casto.
— Eu estava pensando aqui e se- PORRA! — Namjoon abriu a porta do quarto, fazendo com que os outros dois se assustassem.
Cobriu os olhos na intenção de não ver a cena que era protagonizada à sua frente, causando uma risada fraca entre o casal.
— Bater na porta às vezes é bom, sabia? — Taehyung tirou a mão da calça alheia e se sentou na cama ficando de frente para a parede, agora rosa, e bufando.
— Eu lá sabia que vocês iriam transar logo quando ele chegasse? E outra, briga com ele. — Apontou para o que fechava os botões da camiseta com calma, sem se importar com a platéia de uma pessoa só que havia em seu quarto. — Foi seu namorado que me chamou pra vir aqui.
— Namorado. — O azulado sorriu como um bobo, fazendo bico e recebendo vários selinhos do parceiro.
Namjoon revirou os olhos.
— Parem de ser gays! — Jogou a almofada rosa nos dois, interrompendo o beijo e recebendo um dedo do meio do mais velho.
— Homofobico!
Enquanto ria, depois de dar língua aos amigos, parou para analisar o local e não pode deixar de rir percebendo o quanto as cores dali haviam mudado, a parede — antes azul — tinha um tom bonito de rosa que entrava em contraste com o tom da cortina, e o tapete felpudo agora era azul, já o ventilador do teto havia sido substituído por uma luz de led, e era tudo definitivamente a cara dele.
— Por que eu teria medo de dois viadinhos? Eu tenho medo é do ato que vocês iam cometer, seus indecentes!
— Não tenho culpa se eu amo meu namorado e gosto de beijar ele o tempo todo — Seokjin se manifestou pela primeira vez naquela conversa.
