Infiltração

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Momo narrando

Está de noite e já faz 2 dias que o museu tinha explodido, monitoramos constantemente as assinaturas de calor na cidade, mas nada fora do normal, mesmo demolições de prédios antigos eram todas notificadas e autorizadas, shoto estava pensativo, nossos filhos ligaram com saudades, e shoto não queria criar alarme então contou uma pequena mentira, ele sabe que é para o bem deles, mas mesmo assim fica meio pra baixo quando mente.

Eu o abraço pelas costas com força enquanto ele olha pela janela do quarto do hotel.

-no que está pensando?

-em onde esse cara se esconde, será que ele não mora na cidade? Será algum lugar próximo?

-vamos descobrir tudo isso, fique calmo, estamos juntos né? O que pode dar errado?

-sabe que não é bom falar assim...

Ele fala meio apreensivo, shoto apesar de todo o seu poder, tem muito medo de nos por em situações de risco, sua confiança na própria capacidade de nos proteger é bem pequena, não é como pessoas normais, são pessoas preciosas e o medo de perdê-las assusta qualquer um.

"o celular de shoto toca"

Meu marido atende ao ver que era nosso contato da interpol.

-mochi mochi? (No Japão as pessoas atendem ao telefone com essas palavras). Como assim? Isso é realmente verdade? Entendi. Vamos nos preparar imediatamente.

"shoto desliga o celular."

-o que aconteceu?

-precisamos ir a uma padaria aqui perto...existe a chance de que a interpol tenha encontrado uma pista sobre o nosso terrorista.

-ok, precisamos de algo específico?

-sim, roupas padrões, de preferência bem estravagantes, e... Eu vou te pedir algo bem desagradável.

Sinto meu corpo estremecendo quando shoto me conta os detalhes.

Alguns minutos depois às 22h24m

-nós dois estamos parecendo um casal um tanto estranho kkk.

Falo ao reparar melhor na minha maquiagem e nas roupas de shoto, ele estava com uma roupa toda preta, luvas vermelhas, brincos de pressão nas partes inferior e superior da orelha e um cigarro na boca.

-você continua linda nesse vestido, apesar das facas deixarem um tom mais Sexy nas suas coxas.

Ele fala me provocando e dando um tapinha de leve na minha coxa direita enquanto andamos, nesse se encontra uma faca de uso militar que estava escondida pelo vestido decotado, meu penteado estava diferente, minhas unhas estavam pintadas de preto e eu tinha brincos grandes e uma pulseira dourada no braço direito, meu rosto estava bem produzido e eu tinha um olhar um pouco mais fechado.

-chegamos.

Ele fala se referindo a um prédio simples, que aparentemente é inocente e serve apenas de padaria, mas ao entramos e shoto e dizer algo no ouvido de um homem negro que estava trabalhando lá, o mesmo homem nos guiou até um alçapão, que ao abri-lo revelava um local subterrâneo gigante, que estendia no que pareciam ser quartos, cada quarto daquele era uma suíte em que criminosos, políticos, pessoas influentes, e até mesmo pessoas do clérigo(igreja) iam para discutir ou para outras "atividades" lá.

"o fato da interpol nos pedir para intervir ali demonstra que seus agentes têm conhecimento desse local, mas não podem manter a vigilância aqui dentro."

Penso e shoto abre uma porta para uma sala onde tinham alguns litros de... Vodka?

-parece que os russos ainda vão demorar um pouco...

Todomomo:Geração TOnde histórias criam vida. Descubra agora