Jirou e A Menina Do Orfanato(Filler Canon)

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Notas do autor

Mesmo sistema de antes, um filler que servirá pra contar um acontecimento canônico que está fora do momento atual da história, nesse caso vamos contar uns pouco sobre 5 anos atrás num dos aniversários de jirou com kaminari e uma surpresinha pra vocês, espero que apreciem o capítulo que nesse caso terá duas partes.

Obrigado pela atenção e boa leitura.

Jirou narrando

-5 minutos senhorita kyoka!

-ok, ok, já estou pronta.

Falo após o 3°aviso nos últimos 10 minutos, ser heroína é difícil, mas tentar ser uma heroína e ainda dar aulas de música é algo bem extremo mesmo pra mim que gosto de me manter ocupada, começo a fazer anotações no meu bloco de notas.

"Nessa semana é meu aniversário, e kaminari está numa missão especial numa cidade distante, enquanto eu estou dando aulas de música pra um evento de caridade para crianças órfãs numa cidade conhecida como inazuma, o trabalho em si não é o problema mas sim a quantidade de turmas eu atendo todos os dias, tem sido assim todos os dias exceto no domingo, tenho que admitir queria o meu marido aqui."

A hora chegou e eu fui até o palco onde algumas dezenas de crianças sorriram ao ver a banda após o abrir das cortinas, a proposta da aula era mostrar primeiro um show e depois ver quais instrumentos as crianças teriam algum interesse. Coordenamos com uma banda e tocamos algumas músicas, a maioria das crianças estavam animadas e logo escolheram instrumentos pra tentar praticar, mas uma garotinha de cabelos azuis escuros e olhos da mesma cor com a diferença de que eram mais claros, logo me aproximei dela e perguntei.

-qual o seu nome?

-é i-irina. Hoshizora irina,mas me chame de irina.(hoshizora=céu estrelado)

-irina ah, você mal tocou nos instrumentos, não gosta de música?

Pergunto tentando fazer ela se abrir.

-não, não é isso, é que eu não me dou muito bem com objetos grandes e nem com muita gente, coisas... Ruins podem acontecer...

Ela estava relutante em me revelar o resto, a peculiaridade dela parecia ser problemática pra ela, não me admira que ela esteja meio isolada, mesmo em nosso mundo, pessoas com peculiaridades difíceis de controlar ainda sofrem muito porque eles causam danos, ferem pessoas, às vezes até pior... Pelo jeito que a garota reagia, ela tinha medo do próprio poder, naquele momento eu fiquei meio sem palavras mas ainda assim disse.

-bom, então porque não começamos com algo pequeno, que tal um violino?

Ela pensou um pouco com a mão no queixo e finalmente assentiu pra mim com a cabeça dando um pequeno sorriso.

-aqui está.

Falo após pegar um violino e entregar pra ela. A garota tinha talento, não teve dificuldade em aprender os movimentos básicos mesmo sendo bem jovem ainda assim ela parecia incomodada, não comigo ou com o ambiente em si, mas com a sua própria presença ali, ela tocava bem, de forma firma e calma, mas seu rosto expressava tristeza, como se estivesse fadada a fracassar.

Algumas horas depois/fim do evento.

-aquelas crianças são muito talentosas, a maioria são de outras cidades, algumas até de outros países.

Diz clarisse uma senhora de cabelos brancos, pele clara e olhos azuis com uma aparência gentilmente envelhecida com rugas aqui e ali, ela era uma companheira das coordenadoras do orfanato que eu me ofereci pra dar uma carona.

Todomomo:Geração TOnde histórias criam vida. Descubra agora