Todomomo:Geração T

Danos Irreparáveis

(a imagem acima é uma arte oficial do próprio produtor geral de boku no hero, horikishi, segundo ele todomomo é um dos seus shipps favoritos, ou seja se você é fã desse ship saiba que ele é praticamente canônico)

Kyotaka narrando

30 Horas antes

Brinco com minhas chamas azuis claras entre meus dedos, esperando o tempo passar, eu posso liberar chamas em qualquer direção. Mas com as mãos e as pontas dos dedos é especial, parece que fica mais forte.

Minha irmã  tinha a criação muito superior a minha, como ela herdou os dons do papai, e nasceu com uma mistura de criação com fogo e gelo, o poder dela era de arrepiar, quanto mais esquenta, mais pode criar, e com o gelo nunca vai ficar quente demais, uma habilidade que eu queria muito, mas sou bem feliz com o que tenho. nossos pais ainda estão longe, mas lidamos bem com isso, eles são ocupados e tem muitos problemas pra resolver, é difícil ser um herói.

Minha irmã e eu decidimos vir em casa para limpar e também guardar algumas compras pra estar tudo bem quando nossos pais voltarem, tenho tido uma estranha sensação de estar sendo observado, mas não consigo entender o porquê.

-kyo, para de brincadeira e vem me ajudar a ajeitar os quartos.

-eu já limpei a cozinha e toda essa parte de baixo além da escada, você só precisa limpar os quartos e aí acabamos!

-então vem me ajudar que pra gente acabar mais rápido, aí podemos preparar o jantar aqui mesmo.

-que saco, então vamos logo, eu estou morrendo de sono, o pai e a mãe não vão nem voltar essa semana pelo visto, porque estamos fazendo isso?

Pergunto enquanto subo as escadas seguindo ela

-é nosso trabalho como filhos ué, papai e mamãe saem, a gente cuida da casa e deixa tudo arrumado.

Minha irmã tinha um senso familiar bem forte, ela era muito ligada principalmente com o papai, adorava andar com ele pra qualquer lugar, principalmente porque como todo pai que se prese ele mima e protege ela como se fosse de ouro mas ao mesmo tempo de papel, Valiosa e frágil.

-se você diz... Mas eu ainda acho que era melhor ter deixado pra voltar aqui num dia mais próximo deles voltarem.

Falo pegando um papo e passando em alguns móveis do quarto dos nossos pais.

-não vamos limpar o banheiro hoje né?

Ela pergunta com um tom suplicante como se limpar o banheiro fosse alguma tortura que ela não queria passar.

-não, deixamos pra quando soubermos exatamente quando eles vão voltar.

Estou limpando próximo a varanda quando escuto a porta dos fundos da casa ser aberta.

-izumi?

-o que foi?

"foi minha imaginação?"

-kyo?

-ah, desculpe, achei que você tivesse saído pelos fundos, pensei ter ouvido a porta abrir, deve ser impressão minha kkk.

-irmão, mas eu também ouvi esse barulho...

As palavras de izumi me causaram calafrios, havia entrado algo em nossa casa.

-eu vou lá olhar.

-pare, e se for algum assaltante?

-eu tenho minha peculiaridade.

-lembra que você não pode usar pra lutar fora da U.A?

Estávamos sussurrando

-mas posso usar pra defender a minha casa se alguém está invadindo, depois eu lido com as consequências.

-você não tem medo?

-Deveria? Medo é algo desnecessário quando se está em perigo, medo te faz ficar agir por impulso o que traz mais riscos que o próprio perigo. Eu vou rapidinho, vou só checar.

Falo e começo a descer lentamente a escada enquanto izumi vai pra dentro do quarto de nossos pais.

Desço com cuidado pra não fazer nenhum barulho, estou no pé da escada e sigo pra cozinha que é onde fica a porta dos fundos da nossa casa. Não vejo nenhuma alma viva ali então sigo pra sala de jantar.

"nada aqui também, falta a sala de estar e banheiro no corredor."

Penso e devagar passo no corredor e a porta do banheiro está aberta, não vejo ninguém, nem mesmo atrás da porta.

"barulho de vazo quebrando"

Escuto o estrondo e corro pra sala.

-au au au!

-ah... Izumi!

-o que?

-só um cachorro!

-cachorro?

-É, é só um cachorro!

-droga, ele quebrou um dos vazos que a vovó deu pra mãe de presente, a mãe vai ficar uma fera por isso quando voltar.

-au au!

-acho que ele não gostou da ideia.

Izumi fala descendo as escadas e acariciando o filhotinho de cor próxima a caramelo, me junto a ela passando a mão no queixo do belo filhote.

-ele é tão fofinho, podemos ficar com ele?

Ela pergunta olhando pra mim.

-papai adora cachorros e a mamãe acho que não tem problema com eles também, então acho que sim.

Dou de ombros e recolho os cacos do vazo quebrado.

-que bom, vou chamá-lo de laxus!

-laxus?

-É, ele é o mago dos raios do mangá de fairy tail 100 years quest que eu tô lendo, ele é muito incrível!

-essa sua obsessão por conteúdo otaku me assusta às vezes, mas contanto que não te faça mal isso não é um problema.

Falo ao terminar e pega todos os cacos, incinero todos e crio um novo vazo idêntico esperando que a mamãe não enlouqueça caso perceba alguma mudança inesperada.

-kkkk, você também não pode falar nada, foi você que assistiu kimetsu no Yaiba nos cinemas e não parou falar por um ano sobre aquele filme!

-eh? Bem, é verdade. Mas aquele filme era muito bom, mas enfim, vamos comprar algo pro laxus comer, e levá-lo ao veterinário depois.

-já está tarde não é melhor ficarmos aqui em casa hoje e amanhã cedo fazemos esses exames nele?

-pode ser, mas temos que ter cuidado...

Sinto algo me picar no pescoço. Minha visão começa a ficar turva, meu equilíbrio está acabando, quando vejo estou no chão.

-q-que droga é essa...

-irmão, não me sinto muito...

-izumi...

Sinto minha consciência pesar e vejo tudo começando ficar escuro. Homens grandes de terno entram na casa e eu apago.

-pai...S-S-Soc-orro, socorro.

Tudo está em breu.

Notas do autor

Kyotaka e Izumi em risco? Onde estão shoto e momo? Eles conseguirão resgatar seus filhos? Essas e outras dúvidas serão respondidas aqui no próximo capítulo que será lançado no dia 1 de Janeiro ou caso eu esteja com coragem no dia 30 de dezembro.

Obrigado pela atenção e boa leitura.