Capítulo 11

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Adônis

Bufo nervoso, eu sempre fui um cara tranquilo nada de paixão, e fui logo apaixonar por quem eu não posso ter, e o pior é ter que passar o dia ao seu lado.

— filho a Pietra ja foi ? - pergunta entrando no quarto

— foi sim mãe - digo simples

— ela é uma teimosa que nunca fica pro café - ela diz saindo

Afasto meus pensamentos dela, ou tento, parece que meu quarto ainda tinha o cheiro doce do seu perfume, parece que tinha ficado grudado no meu lençol.

Saio do quarto, indo tomar café da manhã, enquanto minha mãe falava animada sobre algo, parece que logo seria aniversario da Pietra, ou algo assim, e minha mãe queria fazer um bolinho aqui pra ela, pra não passar em branco como os outros anos.

— acho uma boa ideia mãe, passar o aniversario como se fosse um dia normal é triste - digo

— sim, todo ano ela não tem nada, e como esse ano vocês se conhecem e se dão bem, pensei em fazer, você pode chamar aquela amiga doidinha dela a Lana, se quiser pode chamar o Luke também, so pra ter gente - ela diz animada como se fosse mãe da Pi, mais de certa forma era como se fosse ja que ela cuidava da mesma.

— quando vai ser o aniversario dela ?

— Sexta feira, esta muito próximo - ela diz

— ela não me disse nada sobre seu aniversario - digo chateado

— agora você esta sabendo - diz animada.

Logo recebo uma mensagem no celular, é da Pietra.

'' Ei pode vir aqui em casa? , preciso da sua ajuda ''

'' ja estou indo, onde esta ?''

''No meu quarto Doni ''

Ja achei estranho, mas fui, como um bobo que ela chama e eu sempre vou.

Chego em sua casa, subo as escadas, e entro no quarto de Pietra encontrando ela com um micro biquini, a calcinha quase sumia na sua bunda e a parte de cima ela segurava contra os seios ja que estava desamarrada.

— pode amarrar pra mim Doni ? - diz me olhando por cima do ombro

— era essa a ajuda que você queria ? - pergunto amarrando em cima

— era, muito difícil - ela diz inocente, enquanto eu amarrava em baixo.

— essa brincadeirinha sua pode ser bem perigosa boneca - digo em seu ouvindo vendo ela se arrepiar então deixo um beijo em seu ombro - e dois podem jogar esse jogo

— se quiser tentar, eu não tenho intensão em me segurar - ela diz virando de frente pra mim e deixando sua boa a centímetros da minha - se me provocar eu me entrego - diz

— eu vou pra casa, isso aqui ta saindo do controle - digo e ela da uma risadinha

— se quiser me acompanhar hoje, estarei na piscina - ela diz e eu nego saindo dali o mais rápido que eu posso.

[...]

Pietra

Acordo na segunda feira, por incrível que pareça animada e nem um pouco cansada, meu domingo tinha sido bom pra descansar.

Depois de um belo café da manha, pego minhas coisas e saio indo em direção a garagem onde encontro Adonis encostado no carro enquanto digita algo no celular.

— bom dia Doni - digo me aproximando e dando um beijo no canto da sua boca

— bom dia Pi - ele diz sorrindo de lado

Ele entra no banco do motorista e eu me sento no do passageiro jogando minha mochila no banco de trás, ja que tinha que levar 3 trocas de roupa, pois depois do Alemão tenho tênis, depois tenho que ajuda a professora de balé com as meninas e depois academia.

Sinto a mão do Adônis na minha perna e sorrio satisfeita, talvez esteja havendo um avanço entre nos dois, e claro era exatamente o que eu queira.

...

— Pi eu tenho uma fofoca pra te contar - Lana diz assim que saímos da aula

— me conta - digo

— eu beijei aquele gato que tava conversando com o Adônis na festa - ela diz animada

— quando foi isso ? - pergunto

— depois que você foi embora, eu peguei sua jaqueta e subi pra guardar no meu quarto, ele estava saindo do banheiro, trombamos, e rolou - ela diz

— e foi bom ? - Pergunto

— foi ótimo, ele tem uma pegada que meu Deus do céu - ela diz se abanando

— quem é o coitado que vocês duas estão falando mal - Doni brinca quando entramos no carro

— do gostoso do seu amigo - ela diz rindo - inclusive podia me da uma forcinha e me manda o contato ne

— passo, mas ja aviso ele não presta - diz

— eu também não, somo o par perfeito - ela diz e gargalhamos.

Chegamos a um restaurante, o Doni sentou do meu lado, enquanto Lana contava pra nos sobre as coisas que rolaram na festa depois que saímos de la.

— Ei meninas, o Luke me chamou pra almoçar se importa se eu chamar ele pra esse restaurante? , sentamos em outra mesa - ele explica

— que mano senta em outra mesa, vai sentar os dois nessa aqui, não estraga minhas coisas - Lana fala exasperada

— isso vocês sentam aqui mesmo, a gente espera ele pra fazermos os pedidos.

Ele concorda e manda a mensagem pro amigo, e eu observo, ele muda a janela, era uma menina chamando ele pra sair pra jantar, fiquei com ciúmes confesso , mas a resposta dele me deixou feliz, ele disse que estaria ocupado e que não poderia ir, mas também não marcou outro dia e nem outra hora.

Meu Guarda costas ( em revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora