Capítulo 8

282 18 1
                                    

Adônis

Depois de me despedir da Pietra ainda na garagem ando em passos largos até a minha casa, estava morto, so queria um banho pra relaxar e um rango bom, mas meus planos foram por agua abaixo quando ouvir o Senhor Conrado me chamando.

— Adônis podemos conversar um minutinho ? ‒ Estranho mais me aproximo dele

— claro, algum problema?

— Não , na verdade preciso que fique de olho na Pietra, não a quero envolvida com rapazes, então preciso que se atente mais a isso ‒ diz e eu o encaro, será que ele sabe de algo ?

— sem problemas, eu estou sempre atento ‒ respondo serio

— fique atento mas não demais, afinal você também é um rapaz e espero que haja como um profissional não se deixando levar pelo rostinho bonito que Pietra tem ‒ ele diz debochado

— Não se preocupe quanto a isso.

— obrigado ‒ diz ele da um sorriso presunçoso como se ele tivesse me intimidado pelo dinheiro que tem ‒ Avise seu pai que ja estou pronto pra ir, o espero na garagem ‒ diz saindo

— Darei o recado, não se preocupe.

Termino o caminho ate em casa e encontro meus pais rindo e brincando na cozinha, me encosto na batente observando eles, ja que não me viram continuam brincando e no fim eles se beijam, eu queria um amor como o deles, alguém que fosse minha cúmplice e que eu sempre soubesse que ela estaria la pra mim.

A minha mente traiçoeira trás de volta uma frase dota por Pietra hoje mais cedo.

'' Eu também estou aqui por você ''

Balanço a cabeça afastando esses pensamentos dela, eu ja não podia me envolver antes, agora então depois do recado do pai dela ai que eu não poderia mesmo.

— Pai ‒ chamo a atenção deles ‒ o Senhor Santini disse que esta pronto pra ir e esta te esperando na garagem ‒ digo

— certo ja estou indo ‒ ele diz antes de caminhar ate minha Mae e se despedir da mesma, depois se despedindo de mim.

Passo pro meu quarto tomando um banho quente, depois saio vestindo apenas uma bermuda e indo pra cozinha jantar.

— esta tudo bem meu filho ? ‒ pergunta

— ta sim mãe ‒ sorrio fraco

— se importa se eu dormir com a Pietra essa noite? ‒ pergunta e eu nego ‒ hoje o senhor Conrado foi muito duro com ela, você deve ter percebido que ela não estava legal.

— é eu percebi, ta tudo bem mãe, ela precisa de você ‒ digo

Ela sorri dando um beijo na minha cabeça — você vai comer mais filho ou posso tampar as panelas ? ‒ pergunta

— pode tampar, acho que ja comi demais ‒ digo rindo

Observo ela tampar as panelas. Arrumar a louça na pia pra lavar mais eu interfiro — pode ir mãe eu cuido das Louças, não se preocupa ‒ digo

— certo filho, qualquer coisa liga pra mamãe viu ‒ ela diz e eu rio

— mãe a senhora sabe que eu ja estou bem grandinho ne ?!

— pra mim vai ser sempre meu bebê ‒ ela diz saindo e indo pra casa grande

Termino meu jantar, lavo as louças e vou pro quarto jogar um pouco, ve se afasto a Pietra dos meus pensamentos.

Meu celular apita e eu encaro a tela vendo o nome da Pietra na mesma, abro a mensagem e sorrio de leve.

''Ei obrigada por meu emprestar a sua mãe, hoje foi bem difícil ''

Meu Guarda costas ( em revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora