Eu acho que você vai ser meu fã número um.

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Nota da autora: oi para mais um capítulo repleto de confusão porque o jimin não vai deixar o coitado do yoongi ter um dia de paz nessa vida. boa leituraaa <33


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Kitty Gang precisou de quase quarenta e duas horas completas para voltar a atormentar a paz forjada da vida de Yoongi.

Desde a sua pequena visita ao Min, o gângster só deu sinal de vida na tarde do dia anterior, quando o hacker estava indo para o trabalho. Como era um sábado, o loiro precisou pegar um ônibus para chegar ao restaurante. Esse ficava localizado perto do campus da PNU, por isso, nos dias de semana, o Min ia caminhando da universidade para o trabalho, mas, nos sábados, sentava na mesma cadeira traseira, na última fileira do lado esquerdo do ônibus, colocava os fones de ouvido no celular, dava play na sua playlist composta apenas por melodias no piano, encostava a cabeça na janela ao seu lado e cochilava todo o caminho, ciente de que o conhecia o suficiente para despertar antes do seu ponto.

Naquele sábado, um dia depois do encontro com Jimin, seus atos programados e familiares foram interrompidos assim que Yoongi encostou a cabeça no vidro ao seu lado. Não fazia nem um minuto que tinha fechado suas pálpebras quando foi puxado para a realidade repentinamente. Alguém arrancou um dos lados do seu fone e o cutucou com força no ombro para que abrisse os olhos.

O loiro ergueu o rosto, irritado, para a nova companhia e estava pronto para xingar, as palavras ruins já na ponta da língua, mas acabou sendo parado por sua própria surpresa e confusão ao reparar que a pessoa ao seu lado era um garoto com a tatuagem característica dos minions de Kim Baekhyun gravada no dorso da sua mão direita, a que ainda estava erguida segurando o fone roubado. Ele era novo, olhos grandes, cabelo escuro e carregava, no rosto, um sorriso implicante muito parecido com o de Jimin. Só podia ser coisa dele.

— O que você está ouvindo? — sua nova companhia perguntou, colocando o fone no ouvido e invadindo, sem cerimônia alguma, o espaço do hacker. O garoto puxou o celular do menor em sua direção, buscando ver na tela o nome da música que tocava pelos pequenos alto-falantes.

— Foi o Kitty quem te mandou? — Yoongi afastou a mão do outro e pausou a música, antes de enfiar o celular no bolso traseiro e estender a mão para o rapaz, pedindo por seu fone de volta.

Com um bico emburrado, ele o devolveu e enfiou a mão na jaqueta que usava, puxando um papel dobrado de seu bolso. A primeira coisa que Yoongi reparou era que se tratava de uma folha enfeitada, cheia de bichinhos fofos em suas bordas e carregando um cheirinho agradável de morango, daquelas que alunos ou alunas de colegial usam para escrever bilhetes para a pessoa que gostam. Ao desdobrá-la, foi cumprimentado pela seguinte mensagem:

Reúna tudo o que você sabe sobre aquela gangue da Zona. Estou indo te visitar, gatinho.

KG

Havia vários corações pequenos desenhados ao redor do texto, incluindo um maior no canto, o qual era cortado por uma flecha e possuía as iniciais de Yoongi e Jimin no seu interior. O hacker revirou os olhos.

— Seu chefe não conhece uma tecnologia chamada mensagem de texto? — O Min voltou sua atenção para o garoto sentado ao seu lado, depois de dobrar o bilhete e guardá-lo no mesmo bolso que estava seu celular.

— O hyung não confia em celulares — respondeu o outro rapaz com um dar de ombros.

— Certo. — O mais velho resolveu não questionar.

Era óbvio que Jimin preferia os meios mais antiquados, como cartas ou pessoas pombo-correio, porque esses não eram ameaçados por obstáculos como Agust. Isso também explicava por que Kitty Gang mal existia nas redes. A única informação que existia sobre o gângster nos sistemas era a sua ficha criminal — essa ainda sendo pateticamente restrita e menor do que deveria ser.

Rosa Chiclete | YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora