Quando começaram a se beijar já se sentiam diferentes, talvez pela expectativa do que aconteceria. Todos os meses que foram aprendendo juntos, aos poucos, os deixavam prontos e confortáveis para que fosse naquele dia. Ela sempre achou que ficaria com vergonha, mas não. Isso era apenas a consequência de tudo que tinham construído juntos até ali. Em meio aos beijos carinhosos e um pouco agitados, ele já estava apenas de cueca, com os hormônios a mil. Ela podendo sentir isso nas coxas. As mãos dele percorriam seu corpo, já acostumado com os caminhos e quando ela percebeu o sutiã se afrouxou e antes de puxar ele a encarou em uma pergunta silenciosa se poderiam continuar. Ela mordeu o lábio sentindo uma pontinha de vergonha e assentiu. O rosto se tornou vermelho em um ato involuntário e ele podia jurar que se lembraria daquilo para sempre. Se lembrariam de tudo que sentiram naquele exato momento que se olharam pela primeira vez, totalmente desnudos. A euforia, a agitação, a alegria, a paixão, mas mais que isso... A calmaria. Era o coração que, embora muito novo saltasse dentro do peito, sabia que tinha encontrado seu lugar. Era o corpo que, embora muito novo sentisse sensações completamente novas, sabia que tinha achado seu par. E foi assim que se encaixaram naquela noite, tanto física como emocionalmente. A última pecinha do quebra cabeça que confirmava que seriam um do outro para sempre. Mesmo.
Quando terminou, respiravam ofegantes e abriram os olhos surpresos, mas felizes, se encarando. Até tentaram falar alguma coisa, mas não conseguiram e quando viram já tinham soltado um riso.
Anahí: Coisamos. – Falou sentada na cama, segurando o lençol tampando seu corpo depois que ele tinha jogado a camisinha fora, no banheiro.
Alfonso: Coisamos. – Riu e se sentou ao lado dela.
Anahí um pouco chocada: Uau.
Alfonso: Tá tudo bem? O que... tá sentindo? – Perguntou com certa hesitação.
Anahí: Tá tudo ótimo! – Riu e pulou em cima dele o enchendo de beijos. – É muito bom!
Alfonso: Sério? Quero dizer eu sei que dói.
Anahí: Não doeu. – Se deitaram virando um para o outro. – Assim, incomoda no começo, mas não doeu.
Alfonso: Mas sangrou. – Apontou para o lençol.
Anahí: Ih, vou ter que lavar antes da minha mãe ver. – Deu ombros. – E pra você, como foi?
Alfonso: Perfeito.
Anahí abriu mais os olhos: Jura? Porque eu não sei fazer, eu acho! Assim fizemos, mas...
Alfonso riu de novo: E eu sei?
Anahí: Ah... Eu gostei.
Alfonso: Eu também. Então quer dizer que sabemos fazer. – A abraçou.
Anahí: Gosto dessa afirmação. Apenas mais uma das coisas que somos ótimos.
Alfonso: Os melhores.
Anahí: Os melhores. – Confirmou fazendo cara de sabida e tirou o rosto do peito dele, o encarando. – Te amo.
Alfonso: Mesmo?
Anahí: Mesmo, mesmo, mesmo.
Alfonso: Que bom porque eu também te amo mesmo. – Apertou seu nariz.
Anahí: A gente pode tomar banho juntos! – Deu a ideia e o olhou com cara travessa. – Coisas que namorados fazem e nunca fizemos.
Alfonso: Eu gosto muito dessa ideia. Aliás hoje eu to gostando de todas as suas ideias.
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Ecos de Amor
FanfictionRosewood* é uma cidade pequena, na Pensilvânia, cerca de 20 milhas fora da Filadélfia. Com casas em sua predominância, ao contrário do que não moradores pensam, possui uma boa estrutura. Bom colégio, bons estabelecimentos e tudo que os moradores pre...