As meias siliconadas 7/8 abraçavam as pernas torneadas de tom beijado pelo sol. A calcinha justa prensava o falo na frente e se enfiava entre as bandas redondinhas atrás. O tronco desnudo, abdômen liso e nádegas avermelhadas, expunha toda e qualquer marca de sexo, amor e, apesar de ser raro quando se encontrava entre quatro paredes com o feitor do que se encontrava em seu corpo, carinho.
O ômega posava artisticamente sobre os lençóis bagunçados. O fotógrafo da vez era o jogador de basquete, seu alfa.
E não era um sonho.
Jeongguk adorava ter seu namorado sob a lente de uma câmera e de ter em suas mãos o modelo mais famoso da Ásia.
— Empina 'pra mim, meu amor — ordenou, seu tom suave apesar de demandar algo.
O casal entrou em recesso de seus trabalhos no mesmo dia que pousaram na Coreia.
O Jeon carregava o troféu do campeonato em uma mão e sua mala em outra enquanto seu ômega abria a porta da casa deles quando, de repente, ele sentiu seus sentidos aguçarem e seu corpo agir dentro das regras de seu lobo, apenas dele.
Taehyung foi prensado na parede e eles deixaram as malas e as roupas, que estavam em seus corpos, na porta de entrada.
Jeongguk entrou no cio antecipadamente, como o Kim há algumas semanas. No entanto, assim como alfas são naturalmente mais íntegros do que ômegas, pode-se esperar que seus cios sigam tal linha também.
O cio do Jeon durava há quatro dias, intensos quatro dias, e não parecia perto de acabar, tampouco o casal gostaria que acabasse.
— Jeonggukie... — chamou o ômega, balançando sua bunda para um lado e para o outro.
Jeongguk colocou a câmera de lado, abaixou sua cueca, a única peça de roupa que usava, e afastou a calcinha de Taehyung para o lado. A lubrificação natural já era presente. Naquele cio, porém, o Jeon se viu ainda mais encantado pelos sons molhados, que seu pênis fazia ao se mover no interior alheio. Talvez ele estivesse um pouco viciado no que o excesso de lubrificante causava, e talvez o Kim também adorasse que seu desconforto era inexistente e o espaço para o prazer era ainda maior.
O moreno se inclinou para o lado e pegou o pote de lubrificante, despejando uma grande quantidade entre as nádegas do ômega e seu próprio pênis.
— Tae? — chamou.
— Eu estou aqui, meu alfa — disse o Kim, deitando a cabeça na cama para olhar seu namorado de canto de olho. Ele segurou o lençol com as duas mãos ao lado da cabeça enquanto era observado intensamente.
Jeongguk chamava por seu ômega todas as vezes antes de penetrá-lo. Fazia-o para garantir que ele estivesse ciente do que estava prestes a fazer porque, quando eles enfim se conectavam, o lobo do Jeon tomava todo o controle.
Uma investida firme com o quadril, depois de alinhar seu pênis a entrada alheia, fez o casal gemer em uníssono. Àquela altura estavam tão sensíveis, como se estivessem transando sem pausas há muito mais de quatro dias. No fim, porém, seus lobos preparavam seus físicos para resistirem durante o cio.
Jeongguk investiu de novo e de novo, segurando a cintura de seu ômega com suas mãos. No meio tempo, o Kim tinha a próstata atingida e murmurava palavras incompreensíveis, sentindo seu corpo tremer de prazer.
Eles saciavam um ao outro com atos pequenos e simples, mas não era momento de se conter, tampouco de agir com simplicidade.
— A-amor... — Taehyung chamou, fraco.
O Jeon se inclinou na direção de seu ômega e investiu uma vez propositalmente forte e, então, se manteve parado, sua mente compreendendo que o homem sob seu corpo havia o chamado. O alfa rosnou, literalmente rosnou, contra o rosto de Taehyung e investiu os quadris em um ritmo firme.
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Caóticos
Fiksi PenggemarKim Taehyung é um ômega desinibido, porém nunca se prendeu de exteriorizar os sentimentos que seu lobo interior concluiu ter pelo lobo do, na época, capitão do time de basquete do colégio, Jeon Jeongguk. Mais tarde, eles noivaram e estavam bem consi...