Capítulo 11

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O baque foi real

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O baque foi real. Eu não sei como cheguei aqui em cima do palco.

Eu estava atordoada demais com a minha descoberta. Tanto que nem notei que o veterano a fazer o juramento e que estava no púlpito, era ninguém mais ninguém menos do que Jaebum.

Ele estava bonito, com uma camisa social branca e uma calça social preta que apertava nos lugares certos. Também não sei como eu notei isso, deve ser porque era evidente que Jaebum estava gostoso até pra quem acabara de ter uma epifania.

A cerimônia em si foi bem rápida. Enquanto nós fazíamos um juramento repetindo frases que JB dizia, por um momento eu olhei pra plateia, procurando Jungkook. Quando o achei, ele percebeu meu olhar sobre ele e abriu um daqueles sorrisos que mostrava todos os dentes, me mandando um "joinha" logo depois. Só Deus sabe como eu tive estruturas para repetir o resto do juramento depois daquilo.

Assim que tudo acabou nós recebemos uma salva de palmas e a sessão de fotos com os familiares começou.

— Lia, tira uma foto minha e da mamis, por favor? — Sarah me pediu entregando o celular.

Elas estavam bem no meio do palco, com trezentas mil outras pessoas que também queriam tirar foto. Com essa confusão eu tirei a primeira foto, mas notei que estava perto demais e por causa disso ela não havia ficado boa.

Posicionei a câmera e fui andando pra trás de costas, me afastando aos poucos para poder ver quando a foto ficaria boa sem tirar os olhos da tela. Erro meu, pois com isso eu acabei tropeçando em alguém que estava passando atrás de mim.

Foi tudo muito rápido. Uma hora eu estava vendo um ângulo ótimo para a foto, outrora eu estava nos braços musculosos de um Jaebum sorridente.

— Cuidado. — Jb falou me pondo no chão novamente.

— Tá louca mulher?!

Pela voz de Sarah ela havia visto tudo. Olhei pro lado e vi ela se aproximando com a mãe.

— Oh meu amor, você ta bem? — Teresa, mãe de minha amiga perguntou-me analisando JB ainda me segurar pela cintura, enquanto eu sentia Sarah tirando o celular da minha mão checando pra ver se ele estava inteiro, nem ligando pra mim.

As vezes as prioridades dela me assustavam.

— É claro que ela ta bem, mãe... olha o gato que segurou ela. — apontou com a cabeça para meu padrinho, ainda sem tirar os olhos do celular. — Se toda vez que eu caísse um homem bonito desse me segurasse eu tava topando a cada esquina — sussurrou, mas não o suficiente porque eu tenho certeza que Jaebum ouviu já que ele soltou uma risadinha ao meu lado.

— Mais tarde vai ter uma resenha na casa do Rodrigo, vocês querem ir?

— Eu achei que só seria amanhã. — o encarei confusa.

— Não, amanhã é a calourada, hoje é só uma festinha. O Rodrigo usa qualquer motivo pra fazer uma festa e o de hoje é a comemoração de "nada ter dado errado na cerimônia do jaleco". — ele riu, e eu o acompanhei.

Não era difícil esquecer dos problemas perto de Jaebum, seu bom humor e seu jeito descontraído me divertiam. E olha que eu tinha um problemão. Eu tava apaixonada pelo meu amigo, que por acaso dividia o apartamento comigo e ainda nem era brasileiro. Com isso a lembrança de que Jungkook estava aqui apenas enquanto fazia seu curso me atingiu em cheio. Uma hora ele voltaria para a Coreia e a gente teria que terminar. Isso tudo SUPONDO que ele gostasse de mim também... eu vou surtar. Talvez fosse bom ir nessa "festinha", pelo menos pra eu esfriar a cabeça. Minha mãe vive falando que eu sou muito ansiosa, e um jeito de resolver a minha ansiedade poderia ser espairecer por aí.

— Tudo bem, eu vou. — olhei para Sarah em busca de sua confirmação, e ela deu de ombros assentindo com a cabeça depois.

— Não volte tarde, e ligue pra sua irmã ir te buscar, não volte de uber sozinha...— tia Teresa começou a falar com Sarah e eu saí em busca de Jungkook, deixando os três para trás.

Porém senti uma mão no meu braço me impedindo de continuar, olhei pra trás a procura do dono da mesma e encontrei JB.

— Onde você ta indo? Eu posso te dar carona. — falou me soltando após ganhar minha atenção.

— Vou só avisar Jungkook. — me virei apenas para responder JB e logo voltei a caminhar.

Achei esquisita toda aquela atenção de Jaebum. Não sei se eu estou maldando as ações dele, mas parece que ele ta afim de mim... o que eu acho muito estranho porque eu jurava que tinha alguma coisa entre ele e Maria. Enfim, eu iria atrás disso depois, meu foco agora é saber onde está Jeon.

A casa de Rodrigo era muito bonita, ela poderia facilmente ser alugada pra gravação de novela

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A casa de Rodrigo era muito bonita, ela poderia facilmente ser alugada pra gravação de novela. Havia uma piscina grande bem na entrada e uma garagem enorme que caberia facilmente todo o meu apartamento. Nós ficamos naquela área externa, já tinha bebida no balcão do lado da churrasqueira que já estava acesa, mas eu tenho certeza de que a área interna da casa seria de cair o queixo.

Lá já estavam dois veteranos — que eu não lembro o nome, mas lembro de seus rostos — e outras quatro pessoas que eu não reconheci na beirada da piscina. Eu, Sarah, Jeon e Maria havíamos vindo com Jaebum. Inclusive você sabe quem veio o caminho todo de cara fechada, mas aparentemente o cheiro do churrasco havia resolvido, já que Junkook se animou ao ver a carne na brasa.

Outra coisa interessante era que no carro Maria e JB, ambos no banco da frente, haviam demonstrado uma certa intimidade que eu já havia notado desde aquele dia no bar. Não sei explicar muito bem o que era, mas tinha algo na troca de olhares e no jeito com que um tocava no outro.

Eu, burra, maldei as ações de Jaebum em relação a mim. Eles claramente se pegavam, ou seja: ele não gosta de mim, só quer ser meu amigo. Mais tarde eu falo pra Jungkook da minha descoberta, e quando ele souber que JB e Maria estão juntos vai relaxar mais.

Maria começou a falar com algumas pessoas e Jaebum fez o mesmo, então Sarah me puxou para irmos na bancada cheia de bebida e Jeon nos seguiu.

— Isso aqui parece bom. — disse ela enchendo dois copos com um liquido rosa bem duvidoso, depois me entregando um.

Pensei em recusar, mas lembrei da presença de Jungkook e soube que estava segura, eu podia beber um pouquinho.

Era engraçado e ao mesmo tempo trágico como que em tão pouco tempo eu já tinha certeza de que podia confiar minha vida a ele.


Primeira att de hoje :)

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Primeira att de hoje :)

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