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ㅤㅤㅤㅤPov Júlia Bell.
Porquê é tão difícil conviver com esses bichinhos chatos? Posso nem fazer mais nada que já tiram tudo de mim, estou agora brigando com o Payton para devolver minhas queridas asinhas.

— É sério Payton. Me dá minhas asas — falei seriamente
— Não, você só irá quando fazer uma missão eu já falei, ninguém mandou você sair por aí fadalhar ou sei lá. Você está castigada por isso. — falou ele.
— E quem nunca fadalhou? Até você já — debochei e o mesmo fechou a cara.
— Se você me dar minhas asas prometo que não vou contar pro Jack — sorri cinicamente
— Pode contar, eu não ligo. Até por que eu sou bem mais velho que você e já posso fazer o quê eu bem entender — cruzou os braços, ele se virando de costas para mim revirei os olhos e ele sacou sua varinha fazendo uma bolha. O que eu não entendi.
— Você vai para o mundo dos humanos agora, você vai ter que lidar com esse cara. — me aproximei vendo a bolha e vejo um humano dormindo
— Tá e como vou fazer isso? — perguntei.
— Você vai ajudar ele com os problemas dele
— E ele não pode resolver isso sozinho? — debochei.
— Quanto mais você fala, mais você fica sem sua asa — sorriu ele vitorioso
— Tá, e qual o nome dele?
— João Pedro Mota.
— Argh! Tchau! — resmunguei pegando minha varinha e sumindo dali.


ㅤㅤㅤㅤPov Júlia Bell.
Parei em um lugar bem escuro, vejo o humano cujo o nome João Pedro dormindo, humanos são tão estranhos. Olho em seu quarto em volta e vejo varias coisas que eu não sei o que é, me ajoelho em sua frente com um sorriso no rosto enquanto ele dorme. Até que vejo um de suas mãos roçando seus olhos, ele olha para mim e da um grito que me faz cair com tudo para trás, meu deus acho que minhas orelhinhas ficaram surdas.


— Quem é você? Vaza daqui sua bruxa! — falou ele assustado e bravo.
— A solução para todos os seus problemas — falei sorrindo e se aproximando dele mas o mesmo se afasta
— Isso é uma piada? Eu vou chamar é a polícia! — sacou ele o negócio que não sei o que é na mesinha e eu logo pego minha varinha fazendo que o celular fique no ar
— O que seria polícia? — perguntei
— Nada que te importa, me devolve meu celular sua bruxa disfarçada! — falou ele tentando pegar o negócio.
— Mal chego e assim que sou tratada? — fingi estar triste e soltei seu negócio no chão o que fez fazer barulho no chão.
— Se você quebrou meu celular tu vai pagar! — disse ele pegando o naoseioq
— Nem sei o que é isso. Mas não importa, estou aqui pela minhas asas e não por você.
— Vai fazer o que me estuprar?
— Que? — perguntei confusa.
— Esquece. Você é o que afinal? — perguntou ele se sentando na cama
— Uma fada madrinha. — falei
— Desde quando isso virou um show de fantasia? Também quero entrar nessa — debochou ele, rindo.
— "Show"? isso é bom ou ruim?
— Já que você é uma fada, gostaria de pedir uma coisa — sorriu ele discretamente
— O que?
— Que você suma daqui, acabou a palhaçada tenho que dormir pra escola amanhã. — falou, ele impaciente me empurrando para a janela.
— Então tá, amanhã eu volto — erguei a sobrancelha e por fim pego minha varinha saindo dali, ou melhor sumindo.

- 𝓐 𝓕𝓪𝓭𝓪 𝓜𝓪𝓭𝓻𝓲𝓷𝓱𝓪. Finalizada. Onde histórias criam vida. Descubra agora