Foi tudo culpa do destino...

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Acabou que o clima esquentou mas nós não passamos de beijos, deixamos pra lá essa brincadeira por um tempo e aproveitamos o momento, aquilo parecia um sonho, ou um filme, aqueles bem cliche e eu tava adorando. Estávamos abraçados de baixo d'água apenas olhando para o céu estrelado e trocando carinhos, ah! Se eu pudesse ficar assim todos os dias.

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A luz invadia o quarto por uma pequena fresta na cortina, o sol batia exatamente no meu rosto o que me fez acordar. Levantei devagar pra não acordar o Tayler, fui até o banheiro e parei apoiada na pia me olhando no espelho, se eu não lembrasse claramente que ontem chegamos na pousada super tarde e cansados por conta do mar eu poderia jurar que tudo não passou de um sonho, parei de sorrir feito boba e fui escovar meu dentes, tomei um banho rápido pra tirar a areia do meu cabelo e depois me enrolei na toalha e fui até minha mala, sentei ao lado dela pra procurar uma roupa

Tayler: bom dia princesa -falei enquanto parava atrás da mesma-

Kelianne: bom dia -olhei pra cima pra poder vê-lo-

Tayler: -me abaixei a e beijei- eu queria ir hoje lá falar com o meu pai, o que você acha? -me sentei atrás dela abraçando a mesma-

Kelianne: eu acho ótimo -sorri e virei de lado- eu estou tão orgulhosa de você por isso -sorri-

Tayler: se não fosse por você acho que nada disse teria acontecido -sorri e beijei ela- vou ir me arrumar então

Eu coloquei uma calça jeans preta e uma camiseta soltinha rosa, coloquei o meu tênis e me deitei na cama esperar o Tayler, fiquei mexendo nas minhas redes sociais

Tayler: vamos amor? -falei deitando ao lado dela-

Kelianne: que susto Tayler -coloquei a mão no peito-

Tayler: -ri- tava vidrada nesse celular né -abracei ela- mas desculpa pelo susto, não foi minha intenção -dei um selinho nela-

Kelianne: aaah, sabe o que eu lembrei? Ontem nós não abrimos o presentinho do papai Noel, vamos abrir agora -fiz uma carinha fofa- por favor -sorri-

Tayler: -ri- vamos

Eu levantei e peguei a caixinha de presente, ontem quando chegamos ela tava em frente à nossa porta mas estávamos tão cansados que acabamos não abrindo. Tayler sentou na ponta da cama e eu me sentei do lado dele, abri a caixa e o saquinho do enfeite, ele era bem diferente dos outros, era um coração pequeninho vermelho e muito bonitinho, coloquei na nossa mini árvore e Tayler pegou o papel e, assim que me sentei ao lado dele, ele leu.

Tayler: "Não deveria te contar.
Se você guardar segredo,
Eu revelo este meu medo
De não saber amar.

Não deveria te amar,
Mas se você guardar meu medo,
Eu revelo este segredo
Que não sei contar."

Aquilo foi profundo eu diria, Acho que foi quase como tirar as palavras da minha boca, o medo de amar é tão ruim mas o amor, quando se gosta de verdade de alguém, é inevitável. Nós apenas nos olhamos e sorrimos, demos o nosso típico beijo que sempre damos depois de ler e depois saímos. A casa do pai dele é na mesma rua em que estamos só que é lá no final, fomos conversando como sempre, é incrível que nunca nos falta assunto.

Tayler Holder

Eu sentia meu corpo inteiro tremer, a saudade que eu to do meu pai é grande mas o medo de ver ele novamente e ele não querer me ver é muito maior, pode parecer bobo mas só de ter Kelianne ali comigo eu fico menos nervoso. Assim que chegamos em frente à casa do meu pai eu toquei a campainha, depois de um tempinho eu toquei novamente já que ele ainda não tinha aberto a porta, minha cabeça já começou a pensar um milhão de coisas, tipo, ele pode ter olhado pelo olho mágico e visto que era eu por isso não abriu a porta