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Foi tudo culpa do destino...

Acordei com o meu despertador, eram exatamente 04:30 da manhã, olhei para o lado e vi que Kelianne não tava mais na cama, ela também não tava no quarto então provavelmente tava tomando café, fiquei um tempo na cama tomando coragem pra levantar. Tomei um banho demorado e fiz as minhas higiênes, mesmo estando meio calor eu coloquei uma calça, no avião o ar fica ligado e eu não quero passar frio, coloquei uma blusa branca polo e o meu tênis

Kelianne: bom dia -sorri entrando no quarto-

Tayler: bom dia -sorri- onde você tava? -perguntei ainda sentado colocando o tênis-

Kelianne: -dei um selinho nele- na sala, tava conversando com Nate

Tayler: que horas você acordou? Já tá até pronta -levantei e dei uma giradinha nela- e gata -sorrri-

Kelianne: -sorri- levantei meia hora antes de você, já chequei todos os nosso documentos e arrumei dentro da minha bolsa

Tayler: você é demais -dei um selinho nela- você não vai levar um casaco?

Kelianne: já tá lá em baixo -passei a mão arrumando o cabelo dele- tá pronto para a nossa viagem? -sorri-

Tayler: -ri pelo nariz- pronto não é palavra certa, mas estou tentado pensar positivo

Kelianne: vai dar tudo certo -sorri- eu prometo -dei um selinho demorado nele-

Nós ficamos uns dez minutos lá na sala conversando com o Nate e depois fomos para o aeroporto, tínhamos que chegar cedo pra fazer o check-in. Nate parecia realmente muito feliz por mim, acho que ele nunca pensou que esse dia chegaria e pra falar eu também não imaginava. Depois de longas 2 horas de espera por conta do atraso que rolou, o nosso vôo foi chamado e embarcamos, agora que eu já tô dentro do avião não tem mais volta.

{...}

Foram exatamente 4 horas e 56 minutos de vôo, não teve turbulência e foi bem tranquilo, Kelianne dormiu a viagem toda. Assim que saímos do aeroporto fomos para a estação de trem, Jefferson é uma cidade pequena e o aeroporto mais próximo é duas horas dali, tínhamos duas opções, pegar quatro ônibus e ficar meia hora em cada ou pegar um trem para pararmos já em Jefferson e depois um ônibus para irmos até a pousada, escolhemos pegar o trem por que seria mais fácil e não teríamos que ficar entrando e saindo e nem gastando tanto dinheiro, óbvio que como toda cidade os horários são calculados então assim que saímos do trem e chegamos na parada logo passou um ônibus. Kelianne não quis comer nada durando o vôo e nem quando paramos no aeroporto, eu também não tinha comido nada e estava morrendo de fome. É exatamente 14:57 da tarde e nós acabamos de chegar na pousada, enquanto vinhamos no ônibus pudemos dar uma olhadinha por cima e a cidade está toda preparada para o Natal, parece aquelas cidadezinhas de filme. A pousada em que ficamos é toda temática ao Natal e só abre em específico nessa época do ano

Kelianne: eu estou encantada -sentei na cama- que pousada maravilhosa -sorri-

Tayler: ela é realmente muito linda -me deitei na cama mexendo no celular-

Kelianne: eu acho que tô apaixonada por essa decoração -falei olhando em volta-

O quarto em que ficamos se chama Papai noel, sim, até os quartos tem nomes e eles parecem levar ao pé da letra, acho que o nosso quarto era pra ser tipo a casa do papai Noel, as paredes são todas um vermelho escuro e fosco, com luzinhas no começo e no final das paredes, tinha a cama gigante bem no meio e perto da janela tem uma lareira com uma poltrona, do lado da lareira tem um banquinho e uma árvore de Natal de um tamanho pequeno mas ela não está enfeitada, tem também a porta do banheiro que é toda cheia de enfeites de Natal e a porta para a mini varanda que é coberta pela janela. O lugar é simplismente um sonho natalino e deixa qualquer pessoa aconchegada

Foi tudo culpa do destino...Onde histórias criam vida. Descubra agora