Foi tudo culpa do destino...

Página 81 - EPÍLOGO

Foi tudo culpa do destino...

> 5 anos depois <

Hanna: por favor mãe -sorri e sentei no colo dela- conta só mais uma vez -pisquei os olhinhos pra ela-

Kelianne: você adora essa história né filha? -passei a mão pelos cabelos dela-

Hanna: sim -sorri e fiz a cara mais fofa que consegui-

Kelianne: -ri pelo nariz- eu vou contar Hanna mas não quero que fique usando essa cara comigo sempre mocinha -ri da risada escandalosa dela, igualzinho a minha- foi há 5 anos atrás...

Flashback on

Tayler: bom dia vida -beijei ela-

Hanna: dia mamãe -me joguei no meio dela e do papai-

Kelianne: -ri pelo nariz- me deixem dormir mais um pouquinho -resmunguei ainda com sono-

Tayler: você tem que se arrumar para irmos ao médico -levantei- enquanto eu e essa fofura vamos ir fazer o café -peguei Hanna no colo e a mesma soltou uma risada fofa-
Hanna: vamo papai, toma café -me abracei no pescoço dele-

Kelianne: guardem um pouquinho pra nós -falei enquanto tentava manter meus olhos abertos-

Tayler: não demora amor -falei fechando a porta do quarto-

Hoje eu completo seis meses de gestação, são exatamente 22 semanas que tenho carregado esse pequeno ser dentro de mim. Desde o 4° mês de gestação nós tentamos descobrir o sexo mas parece que ele ou ela não quer que saibamos por que toda vez que vamos na consulta o bebê tá virado ou tá de lado e com a mão em cima o que faz a médica nunca ter certeza ou as vezes nem conseguir ter um palpite. Nós queríamos saber o quanto antes possível pra preparar a Hanna, já conversamos com ela várias vezes e ela sabe que pode ser um menino mas mesmo assim toda vez que ela fala do bebê ela fala como se fosse uma menina.

Levantei, tomei um banho rápido e fiquei um tempo parada nua na frente do espelho me olhando, é incrível como o meu corpo mudou e minha barriga já tá bem graninha

Tayler: posso afirmar que é a coisa mais linda que eu já vi a minha vida todinha -sorri bobo e fui até ela- e eu tenho sorte por ser o único a ter essa joia rara -abracei ela por trás e dei um beijo no pescoço da mesma-

Kelianne: eu te amo, sabia? -me virei pra ele-

Tayler: sabe que não? Acho que você nunca me disse isso -brinquei e a mesma me deu um tapa- também te amo loirinha -beijei ela-

Kelianne: onde tá a Hanna? -perguntei me soltando dele e indo até o roupeiro-

Tayler: nossa filha tá na sala, sentada olhando desenho -me aproximei dela- e eu tô aqui, pra dar carinho pra você -passei minhas mãos pela cintura dela-

Kelianne: -ri pelo nariz- tá carente? -me virei segurando um cabide com a blusa que iria vestir-

Tayler: na verdade -enchi o rosto dela de beijinhos- só quero atenção -falei manhoso e vi ela rir-

Kelianne: essa frase é minha, você não pode usar ela - soltei uma risada fraca, abracei ele e logo soltei- te dou atenção depois que voltarmos da consulta, tô nervosa demais agora

Tayler: eu sei -olhei nos olhos dela- mas vai dar tudo e pode ter certeza que Hanna vai ficar animada em saber se é irmão -passei a mão na barriga dela- ou irmã

Hanna: papai -gritei lá da sala pra ele ouvir-

Tayler: já vou princesa -gritei pra Hanna me ouvir e olhei pra kelianne nomvamente- não se preocupa -dei um beijo na testa dela-