Encontro

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Ao chegar na rua da conveniência, ela estacionou e olhou minuciosamente para a entrada da loja. A porta estava totalmente escancarada, com marcas de tentativas de abertura perto da fechadura...

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Solar começou a sentir medo do que quer que estivesse ali, então pegou sua pistola e seguiu para perto da porta. Ao olhar pela brecha da mesma, observou como estava lá dentro...

A loja parecia ter sido totalmente saqueada. Tinha a maior parte de seus produtos quebrados e jogados no chão, que por sinal estava lotado de cacos de vidro.

Porém, ela não viu nenhum sinal de vida. Usando isso como pretexto, entrou sorrateiramente dentro da loja e assim que conseguiu fazê-lo sem proporcionar nenhum barulho, olhou rapidamente para ver se havia algo ou alguém ali, mas não escutou nem viu nada. Ela então começou a vasculhar para ver se achava algo interessante que pudesse levar para comemorar seu aniversário.

(...)

Ela já estava sentada na frente da prateleira que continha as velas de aniversário a um bom tempo, tentando escolher uma para levar. Permanecia totalmente absorta em seus pensamentos, imaginando o que faria quando voltasse para sua antiga casa que estava a centenas de quilômetros dali. Quando de repente, ouviu um som de uma pancada e logo em seguida uma voz:

- Mais que porra!

No momento em que Solar ouviu, começou a suar frio. Instantaneamente puxou sua arma e a manteve estendida na frente de seu corpo. Ela começou a se aproximar de onde vinha o som e então, depois de passar por duas estantes, ela a viu. 

Sentada no chão, de costas para ela, tinha uma mulher. Seus cabelos eram longos e castanhos e ela parecia estar distraída com o seu pé, pois a mesma fazia uma massagem nele para aliviar a dor da pancada.

- Levanta os braços!- Solar falou da forma mais firme que conseguiu.

A tal mulher olhou para ela surpresa e, assim que elas se entre olharam, Solar sentiu uma onda de emoções passando pelo seu corpo. Ela havia conseguido, tinha encontrado uma pessoa. Ela não estaria mais sozinha. Ela finalmente, depois de anos, teria alguém por perto.

Solar percebeu que a mulher não se mexeu com o seu comando, parecia que ela, assim como Solar naquele momento, estava aturdida. Então Solar falou de novo só que mais alto dessa vez:

- Eu disse para levantar os braços! Ou eu atiro!

A mulher desconhecida prontamente obedeceu Solar e levantou seus braços, assim como o corpo inteiro, saindo de sua posição anterior, que era sentada no chão.

- Qual o seu nome?- Solar perguntou agora um pouco mais calma, com a arma apontada para a desconhecida.

- Moonbyul. - Ela respondeu assustada.

- Bom Moonbyul, muito prazer. Eu sou a Solar.- falou com um leve sorriso em seu rosto - Eu... fico realmente muito feliz em saber que ainda existe outra pessoa no mundo. Mas eu não posso confiar em você ainda, então eu peço que você junte seus braços nas costas e se vire para a parede.

Assim que Moonbyul fez o movimento que Solar pediu, ela se aproximou da outra e prendeu suas mãos com uma corda que ela pegou ali na loja. Solar percebeu que Moonbyul estava totalmente gelada e pálida, provavelmente de medo. 

- Moonbyul, eu vou levar você para a minha casa temporária. Não precisa ficar com medo de mim. Eu só quero ter certeza de que você é uma boa pessoa.

- Moça, você não entende eu tenho que voltar pra W...

- Shiiiii - Solar tapou a boca de Moonbyul com um pedaço de corda antes dela terminar de falar, virando o corpo da mesma e a guiando em direção ao seu veículo, ainda com a arma apontada para ela.

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Se você está gostando da minha história, não se esqueça de favoritar.

Comentários e críticas construtivas são sempre bem-vindos.

Desculpe por qualquer erro ortográfico.

Até a próxima. :D

A última mulher do mundo (G!P) | *Em revisão*Onde histórias criam vida. Descubra agora