CAPÍTULO 41

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Boa noite, como estão? 

Gente, os fatos acontecem simultâneamente, ok?



— Sério que você não usou antes esse localizador? — Zayed me pergunta com diversão na voz

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— Sério que você não usou antes esse localizador? — Zayed me pergunta com diversão na voz.

Assim que desliguei a chamada de Mustafá, que estava nervoso por ter perdido Izabel de vista, entreguei meu celular a Zayed e pedi para que rastreasse o sinal emitido pelo chip que está no pingente da pulseira que dei a Izabel. E fato de eu ter dito que não havia usado esse recurso até o momento, o fez rir.

— Não. — respondo sem tirar minha atenção do trânsito.

— Pelo sinal estão em movimento, indo em direção contrária ao endereço passado pelo Mustafá. — ele aponta na tela do monitor de GPS, a direção a seguir.

Enquanto eles tiverem em movimento não tenho como traçar uma rota alternativa, pois eles podem mudar o curso a qualquer momento. Manter a calma num momento como esse, pode parecer algo difícil, mas não impossível. Por isso estou dirigindo, minha atenção está toda voltada ao que estou fazendo nesse momento, e não no que possivelmente possa estar acontecendo.

Ela está bem.

É o que penso por diversas vezes enquanto, ultrapasso carros, fazendo algumas manobras arriscadas, arrancando gritos de pessoas que não sabem o que está acontecendo, e imaginam ser mais um motorista doido pelas ruas. Outros carros buzinam, causando alvoroço e trancando ruas.

— Opa. Deram uma parada.

— Exatamente onde? — paro o carro com uma freada brusca, me localizando pelo GPS. Mas tão logo eu consiga me localizar, o ponto vermelho entra em movimento novamente. — Merda!

— Tentei ligar para o celular dela e só cai na caixa postal. — Zayed informa.

Procuro não pensar muito nisso, a situação já é tensa o suficiente para imaginar como Izabel deva estar. Continuo seguindo as coordenadas que são passada por Zayed sobre quais ruas seguir. Alguns minutos depois ele fala:

— Pararam. — há um breve silêncio antes dele, instruir a rota. — Calma... Vira á esquerda, é mais rápido. — olho na direção e vejo que é contramão. Mas não penso duas vezes, viro a direção a esquerda e acelero.

Mais xingamentos são ouvidos e não duvidaria que em minutos a polícia estivesse atrás de nós. Apesar de ser algo que eu não queira, não tenho muito, o que fazer no momento. Segui por mais três ruas, antes de entrarmos na rua em que o sinal está.

— Essa é a rua.

Seguimos observando tudo á volta, até pararmos em frente a um prédio de quinta categoria. Verifiquei no celular e confirmando que o sinal estava vindo dali. Olhei em volta procurando a van branca como Mustafá havia falado, mas não achei o carro, e o prédio não parecia ter garagem.

Um Acordo Com o Destino [ livro 2 da Série Maktub]Onde histórias criam vida. Descubra agora