CAPÍTULO 32

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Olho com total admiração para minha pequena terrorista

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Olho com total admiração para minha pequena terrorista. A maneira como ela conversa com Almir interagindo entre todos os assuntos, a forma fluida como deixa sua opinião, deveria me dar medo, mas o que sinto é total orgulho. Imagens da nossa transa surgem na mente, o que não ajuda, já que sinto os efeitos aqui em baixo. Me, remexo, no sofá procurando esconder a evidência. O que não passa desapercebido por Almir que me olha e sorri debochando da minha atual situação.

Filho da mãe!

— Então ela me conhece? — Almir pergunta sobre a tal advogada que contratei.

— Sim, não pessoalmente pelo que entendi, mas ela tem um enorme apreço por você, tudo por causa das obras sociais que vocês desenvolvem em Angola. Foi através delas que Amara conseguiu chegar aonde chegou. — o orgulho na voz de Zara ao falar da advogada é notório.

— Fico feliz em saber. — ele diz, e Ayla se aproxima com Emir no colo e senta-se ao lado de Zara.

— Apreço que não se estende ao James. — comento rindo da tirada que Amara deu nele na frente de todos. — Se eu não estivesse ocupado rindo internamente, eu até acharia impertinente sua postura. — Zara não esconde seu revirar de olhos ao notar que estou rindo do que aconteceu.

— James ocupa uma posição que não ganha muito apreço de ninguém Ibrahim, afinal é ele quem executa nossas decisões. — Almir comenta. — Fora isso. — da de ombros.

— Quando vocês pretendem ter o bebê de vocês? — a pergunta da minha cunhada pega Zara desprevenida com o assunto, ou a pergunta também a fez lembrar, da nossa noite, porque a forma desesperada que ela me olha e a cor rosada que sua pele ganha é como se pedisse socorro em silêncio. — Ou vocês ainda estão na fase de que não sentem nada um pelo outro?

Cuspo o chá que estava bebendo com o que Ayla pergunta. Olho para Zara que está igual a um pimentão vermelho.

— Não fizemos planos. — mesmo querendo morrer de vergonha ela responde segurando a mãozinha de Emir que se debate no colo da mãe. Por isso me orgulho dela, mesmo envergonhada, ela não se intimida.

— Mas estamos trabalhando nisso, não é Zara? — falo só pra deixá-la irritada. O que funciona, pela maneira que ela estreita os olhos para mim querendo me fuzilar. — Se depender de minha mãe já vinha uns seis de uma vez. — Almir ri do que falo. — Você a conhece, sempre quis mais filhos, mas. — Agora é minha vez em dar de ombros.

— Bom já estou indo para nosso segundo. — Ayla comenta olhando para Almir que pisca de forma discreta. Tudo nele sempre foi muito discreto. — E não queria ser a única. Mas mudando de assunto e a faculdade, como estão indo as aulas?

As duas começam a conversar sobre outras coisas e vejo que Almir recebe alguma mensagem que não o agrada, pela sua fisionomia.

— Algum problema? — pergunto sem chamar a atenção das duas que conversam.

Um Acordo Com o Destino [ livro 2 da Série Maktub]Onde histórias criam vida. Descubra agora