Eu estava deitada no chão do meu quarto, não sei porquê mas eu não conseguia levantar, o telefone estava por cima da banca de cabeceira e eu estava a uns 5 m de distância, tento me lembrar que merda eu estava a fazer para acabar deitada no chão com um barrigão desses, sinceramente né
Lembrei do sistema caro que a Angélica me fez comprar que faz tudo por voz ou sei lá o quê, alegando que seria útil na minha gravidez mas eu sabia que era para suprir os seus caprichos
-Lia!- dito de uma forma a não parecer desesperada- liga para a Angélica por favor
- A ligar para Angélica...
-Alô- diz de forma calma
- Amiga pelo amor de Deus vem me ajudar que eu estou deitada no chão com essa barriga enorme e não consigo nem me mexer.
- Como raios você caiu menina? Aí meu Deus as minhas azeitoninhas, eu vou ligar para o Álvaro porque eu e o Mário estamos longe, aí meu Deus, aí meu Deus- e desesperada ela desliga o telefone, e eu aqui, com fome e vontade de fazer xixi a espera de um ser humano chato para vir me socorrer.
Não sei como nem em que momento mas eu adormeci e acordei com alguém gritando que eu morri, o que tá acontecendo?
Abro os olhos para ver alguém de costas com um ar preocupado sussurrando alguma coisa, calma, ele pensa que eu morri? Me contenho para não soltar uma gargalhada, vamos aprontar com o Álvaro
- aí uh, o que aconteceu, aí que dor- digo fazendo careta fingindo dor
Álvaro- aí meu Deus Angelina, como você está? O que aconteceu?- é nítido a preocupação nos seus olhos, me deu uma pontada de culpa mas passou na hora.
- Eu não sei, acho que eu estava saindo da cama e depois a pressão caiu e eu desmaiei, e depois de falar com a Angélica desmaiei de novo, aí sinto tanta dor, está tudo embaçado, acho que vou...- paro de falar e finjo que desmaiei a espera da reação dele.
Álvaro- não não não, não desmaia menina, acorda vamos, o que eu vou fazer, aí aí eu acho que eu vou desmaiar, aí ela está grávida, grávida! De trigémeos, o que eu faço? O que eu faço?- tentei ao máximo controlar a gargalhada presa na garganta mas não consegui, soltei uma gargalhada tão alta que vi ele pulando de susto o que só me fez rir mais, eu já não aguentava de tanto que ria, ele parou em frente ao meu corpo deitado cruzando os braços e me olhando emburrado.
Álvaro- eu não acredito que você fez isso- revirou os olhos.
- É que- começo a rir de novo- eu acordei e vi você achando que eu morri e me veio a cabeça.
Álvaro- eu saí do meu hospital para te socorrer e você faz isso comigo?- me senti culpada.
- Ahh Desculpa, não queria te deixar assim, foi só uma pegadinha.
Álvaro- de muito mau gosto, agora vem que eu te ajudo a levantar.
Ele ergueu os meus braços apoiando as mãos no meu ombro e me erguendo devagar até estar sentada, já sentada ele me coloca no colo mesmo eu estando quase nos 200kg, como que ele consegue? Depois ele me meteu sentada na cama, ahhhh me sentia aliviada, aí eu lembrei que:
- preciso de fazer xixi- saí em disparada para o quarto de banho, depois de fazer xixi me lavei e escovei os dentes e o cabelo vestindo uma camisa limpa do Mário super grande que eu guardava por lá mesmo, saí da casa de banho e encontrei o Álvaro deitado na cama a cochilar, me aproximei de fininho e o observei, mesmo com os olhos fechados eram nítidas as olheiras no seu rosto, parecia um pouco abatido, me aproximei mais um pouco sentado ao lado da sua cabeça e massagiei o seu cabelo tento o acordar
- Álvaro, Álvaro...
Álvaro- rhum, que foi?
- Você tá cansado?- perguntei só para ter a certeza.
Álvaro- um pouco- fala de olhos fechados se aproveitando da minha boa vontade de lhe fazer cafuné.
- E você tem fome?
Álvaro- hummm, tenho sim, muita fome.
- Vou fazer algo para a gente comer então, tá bom?
Álvaro- tá bom, só não cai mais pelo amor de Deus.
- Ah seu chato- levantei para ir fazer alguma coisa para comer, estava totalmente perdida na hora já que estou grávida e sem trabalhar e horas são insignificantes para mim já que eu durmo na maior parte do tempo.
Fui para cozinha e bateu uma vontade de comer massa, então eu preparei uma massa com todo o tipo de carne que eu encontrei na geladeira, com ovo frito em cima e coca-cola, depois de tudo pronto arrumei a mesa e fui subindo as escadas para acordar o Álvaro, chegando lá encontro o abusada sem os sapatos e a camisa( que eu encontrei por cima do cadeirãozinho que tenho no quarto) todo estendido como se estivesse em casa, subi na cama e depois dei um jeito de sentar por cima dele e dei um tapa nas suas costas.
Aí- reclamou o retardado
- Quer dizer que eu dou uma de boa samaritana e você acha que tá em casa?
Álvaro- saí de cima de mim que você vai me partir.
- E ainda me chama de gorda? É abusado mesmo- dou um tapa na sua orelha saiu de cima dele enquanto o mesmo resmunga e eu saiu andando.
Álvaro- agressiva, você não vai ficar com os seus filhos não, vou te denunciar para o conselho tutelar- diz massageando a sua orelha.
- Tenta, mas só tenta que eu te faço uma castração química.
Álvaro-você não teria coragem- arregalou os olhos e cruzou os braços indignado.
- Me testa senhor Álvaro, me testa.Oiiiiii meus amores
Desculpa mesmo a demora
Estava num momento em que não tinha inspiração nenhuma e depois aconteceu de eu ter perdido a minha conta
Mas voltei e vamos acabar esse livro
Ainda vem muita coisa pela frente
Os bebés, novos amores e mais bebés
Viagens, desilusões, mortes e n coisas
Bjsssssss
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Sete + Um
HumorEu sou a Angelina Francisco DeLuca tenho 28 anos e bom essa é a minha história Minha mãe é de Angola e o meu pai de Itália, ela era uma simples empregada de hotel e ele o empresário rico Calma, aqui vocês não irão ver nenhum romance de Novela, o meu...