Amor passado: Parte II

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* Dean/Separação/cute
Continuação do imagine tudo ok *

S/n on

- Olá Winchester.- Falo assim que vejo Sam na minha frente.- Então o que você quer?

- S/n, ainda bem que veio.

- Eu preciso da sua ajuda.

- Sério? Cadê seu irmão? Ele pode te ajudar.

- É por isso que eu preciso da sua ajuda.

- O que aconteceu?

- É melhor você ver, do que eu falar.- Ele explica e entra, eu vou logo atrás.

- Ele bebeu demais e está desmaiado?- Pergunto sorrindo.

- Antes fosse, mas não, não é isso.- Ela fala meio cabisbaixo.

- Sam? O que?- A gente para na frente da porta da sala de provas, onde também é a sala de tortura.

Ele ascende a luz e abre as prateleiras de prova e Dean estava sentado numa cadeira de cabeça baixa.

- Por que ele está ali Sam?- Pergunto ficando preocupada.

- Olha só, a vadiazinha da minha ex.- Ouço a voz grave de Dean, olho para ele chocada.

Seus olhos estavam totalmente pretos, ele havia sido possuído, por isso Sam me chamou para cá.

- Sério? Ele está possuído?- Pergunto olhando para Sam.

- Não, é ele.

- Como assim? Não é possível.

- Eu também achei isso, mas.- Ele para de fala e vai até Dean, que rosna para ele como um animal selvagem, Sam joga água benta nele, então Sam mostra a tatuagem no peito de Dean.- A tatuagem está intacta.

- Pode ter sido outra coisa.- Falo.

- Eu também acho, a marca.

- Que marca?

- A marca de Caim.

- O que? Que história é essa?

[...]

Sam havia me contado tudo sobre a marca e como Dean havia conseguido ela, eu ainda estava digerindo tudo, então quando ele terminou comigo, era a marca, mas eu não sabia, eu nao sabia de nada.

- Então ele terminou.

- Com você por causa da marca, sim, ele queria proteger você, dele mesmo.

- Agora ele morreu, mas voltou como, como um... Como um Demônio.

- Infelizmente, mas eu tô fazendo aquilo e preciso da sua ajuda, eu preciso descansar e queria que você olhasse ele.

- Pode contar comigo, eu estou aqui para ajudar.

- Obrigado.- Ele me abraça, eu retribuo e sinto o calor daquele gigante.

- Vamos lá, curar o seu irmão.- Falo assim que nos separamos.

- Bem eu, eu vou sair, para comprar algumas coisas, você quer o que para comer?

- Eu quero um x-bancon com bastante bancon.- Falo já pensando no meu lanche na minha boca.

- Você não mudou nada.- Ele fala sorrindo.- Quer torta de sobremesa ?

- De cereja.- Falo sorrindo, ele me conhece muito bem.- Obrigada Sam.- Falo vendo ele pegar seu casaco e indo para a porta da frente do Bunker.

- Ah, você pode injetar a seringa no Dean, daqui uma hora tá.- Ele fala.

- Pode deixar grandão.- Falo e ele sai.

Fico na biblioteca sem nada para fazer, andando para lá e para cá, até dar a hora de aplicar a injeção em Dean.

Vou caminhando lentamente, até a "masmorra" Winchester, entro e Dean estava de cabeça baixa.

Vou até a mesa onde estavam as seringas, pego uma e pego o papel para recitar as palavras depois de aplicar.

Vou indo até Dean e injeto a seringa no seu braço, ele grita e urra de dor?

- É só isso que você sabe fazer?- Ele da um sorriso sinico.

- Cala a boca.- Mando.- Vamos salvar você Dean.

- Você não pode salvar, quem não quer ser salvo.

- Você esta blefando.

- Você acha? Escuta aqui, garotinha, eu não quero ser salvo, eu não quero mais ficar aqui.... Com você.

- Você não é o Dean.- Falo e recito as palavras do pequeno papel em minha mão.

- Aaaah.- Dean gritava.- Para com isso, sua vagabundinha.- Isso faz meu sangue ferver, pego a garrafa de água benta e taco na sua cara.

- Cala a boca, demônio imundo.- Término de recitar as palavras e Dean abaixa a cabeça.

Saio de lá e encosto a porta, vou para a sala dos mapas, mas antes pego uma garrafa de whisky na cozinha, bebo direto do gargalo.

- Demônio idiota, vagabundinha é ele, aquele vira lata, ordinário.- Dou um bom gole da garrafa.

- A querida, ficou ressentida?- Olho para trás e Dean estava me olhando com os olhos pretos.

- Como??- Olho para ele chocada, estava assustada, como ele havia saído da armadilha.

- Quanto mais sangue vocês me dão, menos as correntes funcionam em mim.

- Não.- Levanto e encaro ele.- Dean volte, deixa a gente ajudar você.- Falo colocando a mão em seu rosto.

- Eu não quero sua ajuda, nem a sua, nem de ninguém.- Ele tira minha mão lentamente.

- Dean, por favor, deixe eu te ajudar.- Agora eu coloco as duas mãos.- Deixe eu ajudar você a ser o que era, a ser o meu Dean.

- Isso Não...- Calo ele com um beijo, ele retribue, mas logo se separa, vejo ele sair de perto de mim e ir para a porta, então ele sai.

E vai embora, para a gente nunca mais se ver.

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