"Vida normal"

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* Sam/Vida/cute *

S/n

Viro na cama sentindo um corpo quente e grande sobre minha mão.

Abro os olhos assustada, eu não tinha vindo com ninguém para o quarto.

Vejo os cabelos cumpridos, os ombros largos.

Levanto um pouco e vejo que era Sam ao meu lado.

Como isso aconteceu? Não.

Saio da cama e vejo que estava nua, ó não, mas como??

O som da porta me acorda dos meus devaneios, pego minhas roupas no chão e visto.

Reparo no quarto, esse não é meu quarto.

– Mamãe.- Mamãe? Eu?

Abro a porta e vejo uma menina com os cabelos desgrenhados, sorrindo banguela.

Ela estica o braço e eu pego ela.

– Bom dia mamãe.- Ela beija minha bochecha.

– Bom dia.- Falo olhando para ela chocada.

– Eu quelia café.- Ela me encara e aperta o ursinho que estava em sua mão, eu havia percebido ele agora.

– Então vamos tomar café.- Falo e desço a escada com ela no colo, indo pro andar de baixo, caçando a cozinha da casa, enquanto a menina ria da minha cara.

– Mamãe esqueceu onde é a cozinha?- Ela pergunta rindo.

– Talvez.- Dou um sorriso para ela.

– Ali.- Ela aponta para direção.

– Obrigada bebê.- Beijo sua testa.

– Eu Não sou bebê, eu sou Charlie.

– Ainda é um bebê.- Coloco ela sentada no balcão, e começo a fazer um café, eu não entendia o que estava acontecendo ali, mas não significa que eu vou ficar com fome.

– Bom dia mãe.- Um menino mais alto que eu aparece e me beija na bochecha, eu tenho mais um filho?

– Bom dia, café?- Falo olhando para ele e para as panquecas.

– Sim, as panquecas da senhora são as melhores.

– Eu não sou tão velha para me chamar de senhora.- Faço uma cara triste.

– Também não é tão nova meu amor.- Viro para a entrada da cozinha e Sam estava ali encostado no batente da porta.

– Papai.- Charlie estica os bracinhos fazendo Sam pegar ela assim que entra.

– Bom dia.- Ele me dá um selinho.

– Que nojo.- O menino fala.

– Você vai fazer isso um dia Kevin.- Sam fala sorrindo para o filho.

– E se eu já fiz?- Menino afrontoso.

– Meu filho já beijou na boca? Que lindo, tem idade pra isso mocinho?- Entro na conversa.

– Falando assim até parece que eu tenho 10 anos mãe.- Ele começa a ficar com vergonha, mas sorri mostrando as covinhas, igual as do Sam.

– Vamos tomar café.- Falo colocando tudo pronto no balcão.

[...]

As crianças tinham ido para a escola e Sam tinha ido para o trabalho.

Pego o meu celular e ligo para Dean, mas da caixa postal, tento mais uma vez e a mesma coisa.

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