Eu gosto do perigo..

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* Cassifer/Hot *

S/n on

Sexta feira, um dia maravilhoso para solteiras, como eu, hoje era dia de beber e acordar no dia seguinte em uma cama que não é a minha.

Podem me chamar do que quiser, puta, piranha, se eu for isso por fazer o que eu quero, por ser livre, então eu sou puta e foda-se.

Eu sou dona do meu corpo, dona da minha vida, eu faço o que eu quero.

Termino de me arrumar e vou para um bar que conhecia pouco, mas que sempre quis ir.

Sentei no balcão e pedi uma cerveja, o barman me entrega em seguida, fico um bom tempo sozinha, olhando para o meu celular, então sinto o frio na espinha e uma sensação de estar sendo observada, olho para o meu lado esquerdo e vejo um homem dos cabelos escuros e os olhos azuis como os mares do Caribe.

Ele está lindo e não tirava os olhos de mim, ele estava vestindo um sobretudo por cima de um terno preto.

Ele sorri ao me ver encarando ele, não sei por que mas sinto meu rosto ferver.

- Então vai ficar me encarando a noite toda ou vai falar comigo?- Ele fala em um tom provocador.

- Está falando de mim?- Pergunto apontando meu dedo para mim mesma.- Pois que eu saiba você que estava me encarando.

- Não vou mentir, estava mesmo, eu sou assim quando vejo uma coisa que quero.

- Eu sou uma coisa?- Pergunto meio indignada.

- Talvez.- Ele responde.

- Babaca, essa coisa, não gosta de homens que nem você, então com licença.- Falo saindo de perto dele e indo para uma mesa longe.

Ele ainda me encarava, isso me incomodou um pouco, mas não liguei, tinha perdido o clima para ficar com alguém agora, então pago e vou saindo para ir embora, apé mesmo, já que eu só morava a um quarteirão.

Ando lentamente para casa, então ouço passos atrás de mim, nem olho para trás, ando mais rápido e viro entrando em um beco longo, viro de novo no beco e me deparo com uma grade, então quando eu vou voltar.

Sinto um corpo grande me prensar na grade, com a sua mão em meu pescoço.

- Que coisinha estúpida, fugindo de mim?- É a voz daquele cara, ele se mexe um pouco e a pouca luz do beco ilumina seu rosto, ele tem um sorriso diabólico, mas não me assusto.

- Você que estava me seguindo.- Olho desafiando ele.

- Você não está com medo?

- Medo? Não, eu gosto do perigo.- Vejo ele dá um sorriso malicioso e depois lambendo lentamente seu lábio inferior.

Sua mão ainda estava na minha garganta, mas ele não apertava ela, só um pouco deixando aquilo tudo muito excitante.

- Você é uma garota má, eu consigo ver isso.- Ele fala chegando perto do meu ouvido, sinto sua respiração em meu pescoço.

- Você não imagina o quanto.- Falo ouvindo ele bufar, ele aperta mais um pouco meu pescoço e com sua mão livre ele sobe um pouco meu vestido.

Ele coloca sua mão em minha intimidade, sentindo eu sem minha calcinha (É mais fácil sair sem, vai que no outro dia quando eu estiver indo embora eu perco)

- Olha como é safadinha, já saí de casa pronta.- Ele massageia meu ponto de nervos lentamente, solto um suspiro pelo frio que bate na parte exposta do meu corpo.

- Você não imagina o quanto.- Eu sei que parece que eu estou agindo como uma cadela, mas foda-se, eu estou agindo mesmo, é meu fogo no rabo.

- Olha que cadelinha gostosa.- Ele enfia um dedo em mim, solto um gritinho de surpresa, ele ainda me segurava pelo pescoço, fazendo eu ficar um pouco arqueada para não doer muito.- Você é tão quente, meu dedo está em chamas, já posso imaginar meu pau.- Ele fala e depois morde meu pescoço, então solta a mão de lá e vai para o meu peito, apertando o mesmo.

- Você só sabe fazer isso?- Pergunto, ele me olha com um sorriso malicioso, então coloca outro dedo dentro de mim, fazendo eu ir pra baixo para ter mais fricção.

- Você está desesperada né cachorra.- Ele bate levemente na minha cara, eu sorrio para ele.- Você ainda gosta né? Gosta que eu te bata, é? Você gosta de estar submissa a mim? Você quer que eu te foda agora? Quer?

- Você fala demais.- Provoco.

Então em um passe de mágica ele tira aquela calça que prendia seu membro, que por sinal era grande, ele me vir me fazendo me empinar para ele.

- Eu vou colocar minha gravata na sua boca, eu não quero mais nenhum barulho, entendeu?- Eu não respondo, então ele bate na minha bunda com força.- Entendeu?

- Sim....

- Bom...- Ele coloca a gravata na minha boca, então me invade com seu pênis, eu senti como se ele tivesse me rasgando por dentro.

Ele começa a se mexer mais rápido, e quanto mais rápido ele ia, mais forte era sua estocada, eu não consegui ficar quieta, gemi, mas a cada gemido eu recebia um tapa estralado na bunda.

- Você é mais gostosa do que eu imaginei coisinha.- Ele dá uma risada gostosa que me fez chegar ao meu limite.- Mas já?

- Cala a boca.- Falo colocando minhas mãos na grade para não cair.- Me fode.

- E eu vou, bem mais, coisinha.- Então ele continua estocando, até chegar ao seu limite também, mas ele não para, continua estocando lentamente, e nesse vai e vem eu gozo de novo, então ele para e sai de mim.

Sinto um vazio, ele arruma a calça e depois desce meu vestido, eu fico de pé, mas minhas pernas pareciam gelatinas, ele me segura.

- Você é muito boa coisinha, só de pensar que eu ia te matar.- Me assusto um pouco.- Não se preocupe não vou fazer isso, ia ser um desperdício.

- Com certeza iria ser.- Falo, me solto dele e pego minha bolsa.- Até que valeu a pena.- Eu viro para ir embora.

- Onde você vai?- Ele pergunta.

- Embora.

- E quem disse que eu acabei com você?

- Ohh, você não acabou? Mas eu já. Tchau estranho.- Falo e saio.

Que dia bom hoje né, me sinto bem mais leve, isso foi muito bom...

*****

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