— Então...agora vais me ensinar? – perguntou Chenle enquanto andava com Yuta pelo pátio da escola.
Nakamoto olhou para o chinês um tanto receoso.
— T...Tudo bem, eu vou te ensinar agora! – acabou por dizer o japonês com um sorriso um tanto forçado.
— Yey! Obrigado Yuta! – exclamou Zhong com um grande sorriso.
Seguidamente, Chenle correu para uma das mesas de madeira que estavam no pátio e fez sinal para Yuta se sentar juntamente com ele.
— Bom...pergunta-me o que quiseres saber. – disse Nakamoto.
— Hm...como é gostar de alguém? Por exemplo...o que sentes por essa pessoa que te faz perceber que estás apaixonado por ela? – questionava o de cabelos esverdeados com um olhar curioso.
O japonês olhou para o lado pensando em como responderia. As perguntas de Chenle eram realmente muito precisas.
— É um pouco complicado explicar...quando tu gostas de alguém começas a prestar atenção nos pequenos detalhes dessa pessoa, quando olhas para ela parece que tudo o resto fica borrado e apenas esse alguém fica nítido para ti, como se o tempo parasse e apenas vocês dois existissem, pelas mínimas ações dessa pessoa o teu coração acelera, quando estás sem essa pessoa por vezes apanhas-te constantemente a pensar nela e a sentir a falta dela. – explicou Yuta perdendo-se um pouco nos seus pensamentos pelo meio.
— Wow... – murmurou Chenle o que fez Nakamoto despertar e voltar a encarar Zhong.
— Enfim...tens de ver se te sentes assim com o Jisung mas...eu acho que não há só uma definição para o amor. – afirmou Nakamoto o que fez Chenle ficar confuso novamente.
— Como assim?
— Eu acho que o amor é subjetivo, há várias formas de amar dependendo de pessoa para pessoa. Para mim eu posso me sentir desta forma mas para ti os "sintomas" podem ser outros. – explicou o japonês.
Para Chenle, era como se Yuta estivesse a falar outra língua, era incompreensível.
— Eu não entendo nada...porque o amor é tão complicado? – lamentava-se Zhong enquanto pousava a cabeça na mesa.
Nakamoto soltou uma leve risada e colocou a mão na cabeça do amigo começando a despentear o seu cabelo de forma afável.
— Não te preocupes, tu vais entender, para conseguires perceber é melhor ires ter com o Jisung, passar mais tempo com ele vai-te esclarecer melhor! – aconselhou Yuta com um pequeno sorriso.
Chenle levantou a cabeça rapidamente sorrindo com o conselho do amigo.
Yuta tinha razão, a experiência poderia o esclarecer melhor!— Tens razão! Eu vou ter com o Sung! – exclamou o chinês decidido levantando-se da sua cadeira em seguida. — Obrigado Yuta! Se precisares de alguma coisa vem ter connosco!
Após falar, Chenle acenou em adeus e correu em direção á biblioteca em busca de Park.
Nakamoto observou o outro ir embora e assim que este o fez, o japonês suspirou.
O coração de Yuta estava em um aperto enorme. Ajudar o amigo a namorar com a pessoa que ele gostava era difícil para si, no entanto não podia negar, esperava que os dois fossem felizes mesmo que isso o magoasse.
— Olha a bola! – exclamou um rapaz que corria na direção de Nakamoto.
Não valeu a pena, o japonês estava demasiado imerso nos seus pensamos e, pela segunda vez no dia, a bola acertou na cabeça do mesmo.
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Thunders and banana milk • nomin;;
AcakOnde em meio a uma noite de relâmpagos, Na Jaemin fica assustado enquanto se dirigia da sala para o seu quarto e, com a ajuda da sua mente paranóica, o rapaz pensa ver uma sombra estranha no corredor e então sai do seu apartamento a correr e aos gri...