CHÁ
Existem vários modos de preparar um chá, os quais podem ser utilizados quando prontos ou então posteriormente unidos a outros ingredientes para o preparo de uma poção, nos chás quase sempre se utilizam ingrediente já secos e desidratados. Aqui estão alguns modos de preparo:
•POR TISANA:
É a forma mais comum de se realizar um chá, já que nesta se coloca a água para ferver e após a mesma atingir seu ponto de ebulição, acrescenta-se a planta desejada, deixando que assim ferva por um determinado tempo, normalmente sendo apenas alguns minutos, após isso, se desliga as chamas e deixa o líquido reservado até que fique morno e possa ser consumido.
POR INFUSÃO
Neste modo, ao contrário da Tisana, a erva ou substância não é fervida junto a água, sendo apenas despejado água quente sobre a mesma, em um caldeirão ou recipiente e então deixando-a em repouso por volta de 10 minutos caso se trate de uma folha ou flores, no que o tempo pode variar para vinte ou trinta minutos, caso sejam raízes ou talos, os quais antes devem ser picados em pedaços menores, para assim se auxiliar no processo. Tal modo é indicado para uso de banhos, estando a água já fria ou morna.
POR DECOCÇÃO
A decocção é um modo de preparo similar a Tisana, porém no qual a substância é acrescentada ao caldeirão no início do preparo, antes mesmo que o caldeirão tenha as chamas abaixo deste acessas, se utilizando assim de água ainda fria para seu preparo a qual deve ser aquecida até seu ponto de fervura tendo os ingredientes já no interior do caldeirão. A duração do cozimento após a fervura pode variar entre cinco e trinta minutos, dependendo da qualidade das substâncias empregadas. No que este modo comumente se é utilizado para ingredientes duros, como raízes, cascas e talos, os quais devem ser picados em pedacinhos e cozinhados de quinze a trinta minutos. Tal tipo de preparo é o indicado em casos de aplicação por gargarejo, estando o líquido já frio.
POR MACERAÇÃO
Neste modo de preparo apenas água fria é utilizada a qual em momento algum a água deve ser fervida. Em seu preparo coloca-se de molho as substâncias em água fria, durante um determinado período segundo o que se emprega: Folhas, flores, sementes de 10 a 12 horas; Talos, cascas e raízes macios: de 16 a 18 horas; Talos, cascas e raízes duros: de 22 a 24 horas. No que no final, coa-se o resultado. O método da maceração oferece a vantagem de que os sais minerais e as vitaminas das ervas são aproveitados, sendo também um método utilizado para amaciar ingredientes para seu uso posterior.
SUCOS
Se os chás são eficazes, muito mais são os sucos ervas. Infelizmente, nem sempre podemos nos utilizar de ervas frescas, as vezes, por exemplo, a estação do ano ou o lugar que moramos só nos permite obter númeras delas em estado seco. O suco se obtém facilmente triturando as ervas com um pilão ou moendo-as em máquinas de moer, retirando assim sua parte líquida. Passa-se em seguida por um coador.
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OPAS E CALDOS
As poções de ervas em forma de sopas ou ensopados, além de salutares têm a vantagem de serem simples de preparar, pois nestas normalmente se pega o suco, junto aos seus resquícios e se cozinha com uma quantidade predeterminada de água, a qual depende do quão diluído deseja-se que o mesmo seja, sendo que caldos mais espessos costumam conter uma quantidade maior de nutrientes.
CATAPLASMAS
Socam-se as plantas com o pilão, formando uma pasta que se coloca sobre o lugar dolorido, diretamente ou entre dois panos. Quando não se têm ervas frescas para este fim, podem-se utilizar também ervas secas. Neste caso se deita água fervente em cima das ervas, num caldeirão, tanta quanto necessária para que se torne uma pasta uniforme. Os cataplasmas têm efeito calmante sobre os inchaços, nevralgias, contusões, furúnculos, supurações, etc. No preparo dos mesmos não deve-se usar colheres de metal, mas sim de madeira, pois as primeiras podem causar oxidação ou provocar envenenamento se permanecerem por muito tempo em contato com a pasta.
COMPRESAS
Usam-se, para este fim, panos bem limpos, brancos e finos. Cozinham-se as ervas em dose forte, isto é, usa-se, para um litro de água, duas, três ou quatro vezes mais erva que para um chá. Coa-se. No cozimento mergulha-se o pano, torce-se bem e aplica-se sobre a parte dolorida ou afetada.
INALAÇÕES
Põem-se ervas em água, num caldeirão ou outro recipiente, a ferver. Quando levantar fervura, aproveita-se o vapor, aspirando-o, sendo indicado que se cubra a cabeça e o recipiente com um pano para evitar que os vapores se dissipem com facilidade. O cuidado que aqui se deve ter é de não escaldar, porque o bafo da fervura é muito quente.
UNGUENTOS
Podem também se preparar unguentos de certas substâncias. Pega-se a erva desejada, estando esta fresca e tritura com um pilão, ou passa-se por uma máquina de moer. O suco que se obtém, deve ser misturado com gordura vegetal. Aquece-se sobre o fogo até derreter. A isto se pode acrescentar um pouco de cera de abelha, para formar um unguento mais espesso.
AZEITES
Ao azeite também podem misturar folhas, sementes e flores de ervas - por exemplo: camomila, alfazema - para se tornar um bom óleo. Tampa-se bem a garrafa que contenha a mistura e expõe-se diariamente ao Sol, durante 15 dias, no que para uso apenas o óleo deve ser utilizado, se descartando a parte sólida. O óleo assim preparado serve para diversos fins, interno e externo, dependendo de como for indicado.