Prólogo

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Meados do século XVII

Infeliz diário, estou em minha terceira taça de vinho

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Infeliz diário, estou em minha terceira taça de vinho. Minhas lágrimas não deixam-me enxergar com clareza, então perdoe-me se tiver alguma palavra errada. 

Hoje perdi meu — louco, perverso, egoísta, inconsequente — irmão. 

Não consigo deixar de sentir-me culpado. Se não os tivesse afastado, ele ainda poderia estar aqui.

E ela também.

Isso significa que ele a amava, infeliz diário?

Bom, isso nunca saberei.

Como poderei continuar vivendo a partir de agora, sem as duas pessoas que tanto amei? 

Talvez eu também perca o equilíbrio em algum penhasco tal qual meu desequilibrado, em todos os sentidos, irmão.

Apenas gostaria de poder vê-los outra vez e pedir perdão.

Afogarei-me em mais uma taça de vinho.

Adeus, triste diário.



 


Todo o Amor que Você não Pode Ouvir - parte 1 | DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora