Barsinhos brasileiros aquarelados

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Cheguei à conclusão que essa fanfic é muito boiola.

Gay que nem eu

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-Há um obstáculo na sua frente, vire pra direita - Seonghwa guiava Hongjoong pela calçada, para que não caísse.

-aish, apenas tire essa venda e me deixe ver onde estamos indo!

-não. Eu disse que estamos quase chegando!- Park segurou mais firme as mãos do namorado, andando de costas, e cuidando para que nenhum deles dois acabasse caindo.

-eu...estou ouvindo uma música...

-reconhece? Essa música é bem característica. Lembra desse lugar...?

-meu Deus! Como eu não pensei ser aqui! Eu sou muito lerdo!

-haha, Hongjoong, não fale assim...

-mas é verdade!- Seonghwa os parou, e tirou lentamente a venda do namorado, assim que eles chegaram à frente do lugar.- Ah, esse lugar...- Hongjoong suspirou, olhando ao redor, vendo todas aquelas pessoas alegres ouvindo a música alta e tão alegre quanto.

Era um bar tematicamente brasileiro, onde o dono era um antigo cantor de pagode, que se mudou para a Coreia do Sul há dez anos, e montou este estabelecimento. Ali aconteceu um grande marco do relacionamento de Hongjoong e Seonghwa, e eles adoravam ir ali antigamente. Fazia cerca de 3 anos que não iam àquele lugar.

-minha nossa...esse lugar nunca vai mudar...- Kim murmurou, e o namorado logo concordou.

-esse lugar será incrível para sempre...

Os dois entraram no local, e escolheram uma mesa vazia para se sentarem.  O lugar era tão harmonioso e libertador.

Se a loja mágica de Seonghwa e Hongjoong pudesse ser definida como um lugar, com certeza seria ali.

O senhor Santos logo apareceu, se encantando ao perceber que seus mais novos clientes da noite, eram seus queridos 'filhos'.

-meus filhos! Quanto tempo não os via por aqui!- ele se aproximou, e logo puxou Hongjoong para um abraço apertado. O senhor brasileiro era deveras muito maior do que o Kim, que quase foi esmagado no abraço.

-quanto tempo, senhor Santos!- Seonghwa o  cumprimentou, e logo o dono do bar largou Hongjoong, para abraçar o outro 'filho'.

-pensei que vocês dois tinham...não sei, morrido? Nunca mais voltaram aqui, crianças! Vocês foram meus mais fiéis e amigáveis clientes!- o senhor abraçou a Seonghwa depois, e ao soltá-lo, ficou apoiado na mesa, conversando com os mais jovens.

-Santos, não exagere...

-mas meu pequeno Kim, é verdade! Como tem andado as coisas?

-ah, estão boas. E com o senhor?

-Bem também, Seonghwa. Ainda há as perguntas inconvenientes que algumas pessoas me fazem sobre minha pele mais escura, mas a gente se acostuma...- o senhor sorriu, dando um suspiro um tanto decepcionado.

-as pessoas daqui são um pouco...inconvenientes as vezes...mas não ligue- Seong o aconselhava, e o homem brasileiro concordava com a cabeça.- Não voltou ao Brasil?

-algumas vezes em férias que eu tiro, mas nada muito longo. Amo meu país de origem, mas...acho que a Coreia é meu lar agora. E, mesmo que hajam tantas coisas que sinto falta do meu Brasil, sentiria muito mais falta longe daqui e de vocês, minhas crianças. - o casal riu. Aquele homem era realmente uma peça. Uma daquelas de comédia brasileira, muito bem feita. -Me digam, jovens, o que vão querer?

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