filha do splendorman

*30* festa

               Deu o horário, e assim como pedido, eu estava na porta da mansão, exatamente 20:27, slender estava diferente, ele estava mais baixo, e como o esperado, com uma aparência humana, ele tinha olhos cinzas, quase brancos, pele branca, quase dava pra ver suas veias de tão branco, ele usava como costume, um terno preto, mas dessa vez, a gravata estava diferente, era uma gravata borboleta vermelha
- Pare de me olhar assim, se não vou ter que ir sozinho
- Desculpa
        Eu não havia percebido que eu estava encarando ele, ele levantou a mão pra mim poder segurar, e assim fiz, a gente se teletransportou pra um carro, que estava chegando na festa, ele me encarou, e como se trata do Slender, ele queria que eu olhasse para os olhos dele, talvez pra passar alguma informação sem precisar falar, encarei ele, e oque eu pensei estava certo, agora eu sabia o rosto do cara
- Para o seus olhos
           Ele me estendeu uma caixinha de lentes de contato, as lentes eram azuis, com um padrão único pra não descobrirem nós, coloquei e me olhei no espelho que havia, estava linda, mas preferia meus olhos castanhos, chegamos na festa, 2 minutos de atraso, a fila pra entrar estava enorme, e lá estava ele, descendo una escada de mármore segurando nos corrimãos feitos de aço aparentemente envelhecido, segurando a mão de uma moça, parecia a filha dele, era a festa de 15 anos dela, percebi pelo bolo e os slides que passava na parede branca, as músicas eram aparentemente da atualidade, não conhecia nenhuma, mas o ritmo era contagiante, eu estava com um leque e uma taça em minhas mãos, cheguei perto dele que estava rodeado de mulheres, logo ele prendeu os olhos em mim, eu tinha finalmente prendido a atenção dele, abrindo meu leque ele veio ate mim hipnotizado com a minha beleza, ele chegou perto de mim

- Você gostaria de subir comigo? Eu quero conversar um pouco com você

- Claro, vamos subir então?

               Disse me afastando da multidão, subindo as escadas de mármore e entrando em um quarto qualquer, ele entrou a seguir e fechou a porta atrás de si, ele achou que eu ia soltar meu cabelo quando fiz menção para poder pegar a minha agulha, assim que eu peguei, eu ofereci pra ele uma bebida, whisky sem gelo, ele aceitou, assim que ele deu o primeiro gole, eu coloquei a agulha entre meus dedos e joguei, como se estivesse dando um peteleco, a agulha entrou, logo a sua respiração ia começar a falhar e nada ia impedir de que ele morresse, eu joguei mais uma debaixo de sua garganta, antes um pouco do peito, assim nem com os melhores médicos ele iria sobreviver, ele apenas se engasgou um pouco com isso mas logo voltou ao "normal", eu desci e fui para onde slender estava, ele desceu atrás
- O jantar está sendo esquentado
             Sinalizando para Slender que o trabalho estava quase pronto, comemos um pouco, a valsa da meia noite estava se aproximando, e ele se engasgava cada vez mais, assim que deu meia noite, no meio do salão, segurando a mão de sua filha, ele caiu morto, todos ficaram assustados, achando que a filha havia envenenado ele, mal sabiam eles que agulhas também podem ser mortais, todos foram chamar os seguranças ou então um médico, eu e Slender fomos pra fora, fingindo estar assustado e que eu estava tendo um ataque de pânico, dizendo que era pra tomar um pouco de ar fresco, assim que a gente saiu, a gente foi direto para o carro, ele dessa vez se transformou, agora um carro preto, aparentemente veloz, com luz de led rosa embaixo, as rodas tinham um tom de prata e rosa, os bancos eram pretos com bolinhas coloridas, havia branco também nos detalhes, eu entrei e Slender entrou na carona
- Annie, esse é o seu presente de sua primeira missão, agora, seja feliz eu passo viajar de carro com você
- Hahaha, obrigada, eu vou pra casa com o carro, Jajá chego lá
- Mas é uma viagem de quase 2 horas
- Não comigo
       Assim que disse isso, acelerei o carro, sentindo o motor, Slender olhou pra mim, e saiu rapidamente do carro, ele se teletransportou, eu acelerei o carro no último, e fui pra estrada, desviando de todos os carros, eles eram muito lerdos, eu cheguei na mansão em 39 minutos, ultrapassando todos os semáforos, e desviando dos carros, me economizou um bom tempo, cheguei na mansão, e sai do carro, Nini estava na porta, com os braços cruzados, encostada no batente

-Parece que filhinha de papai ja chegou 

-Te lascar Nini, vai encher o saco de outro alguem

-Parece que tem alguem de mau humor

-To nada, so to com fome, as comidas de lá eram péssimas

       Disse enquanto saia do carro e trancava ele, passei pelo lado de Nini, logo ela subiu na minha cabeça, como ela sempre fazia, logo escutei ela dizendo "ai" 

-Desculpa, esqueci de avisar

- Relaxa, eu to bem, foi so uma pinicada

       Ela disse enquanto descia pro meu ombro, tirei todas as agulhas especiais, tirei o vestido e coloquei um shorts preto solto, uma blusa branca ela fazia companhia pras meias que iam ate o joelho,sai do meu quarto, Nini estava me acompanhando com o queixo encostado na minha cabeça, desci as escadas e fui pra cozinha, o jeff e o Angel estavam lá, e por incrível que pareça, eles estavam tendo uma conversa civilizada, jeff estava apoiando os cotovelos na bancada  da pia, enquanto Angel estava sentado encima da ilha que tinha na cozinha, balançando seus pés, assim que eu entrei, eles olharam pra mim, jeff desviou o olhar rapido, mas Angel ficou olhando pra mim, ele olhava pra baixo e corava, depois subia o olhar

-Eai seus lindinhos, oque estão conversando aqui?

-Conversando

-Sobre?

-métodos de tortura envolvendo coisas de jardinagem

-Ah, entendi, mas vocês sabiam que pá pode ser útil tambem? dá pra quebrar pernas e braços, é realmente bom perseguir alguem com as pernas fraturadas, eles gritam mais, são mais escandalosos, dá pra chamar uma boa atenção e fazer mais vítimas

-Sabe, seria uma boa, vc sair com apenas um e voltar com quatro

-Concordo, as vítimas que se assustam com a situação ao invés de você são as melhores, elas tentam achar uma saída rápida, e acaba sendo as que mais resiste as torturas

- Sim, porque elas tem uma motivação pra continuar vivas, isso da mais forças pra elas, tanto é que a gente só fica vivo no teste de Slender pela motivação do ódio, porque se não a gente tava morto e fudido hahahahah

- Concordo hahahahah

          Assim que eu disse sobre a motivação, o Angel me pareceu um pouco com remorso? Mas não liguei, eu peguei um pão e algumas coisas pra fazer um sanduíche, acabei fazendo pra nós três que estávamos na cozinha, sentei do lado de Angel e passei as minhas pernas por cima das pernas dele, ele segurou elas, assim que terminei de comer, a conversa já não estava tão interessante pra mim, então apenas remexi, ele soltou minhas pernas, levantei da ilha da cozinha, peguei um copo com água, bebi ele por inteiro, estava com sede, os dois olharam pra mim com cara de "pra onde vai tudo isso meu senhor?", ri da cara deles e sai da cozinha, Nini ainda estava em minha cabeça, subi as escadas e deitei na minha cama, Nini se ajeitou, dessa vez ela estava mais pra cima, eu conseguia fazer carinho nela sem precisar me mover muito, e assim fiz até adormecer