BEBIDAS

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- THREE –
-SETE TONS DE AZUL –
- CHENSUNG –
'Break my heart'


DOMINGO, 09:54 AM.
| ÁGUA PARA ACORDAR 'PRA VIDA.


- Jisung


Eu saí do banheiro, com meus músculos pesando uma tonelada, parecia que tinham me dado um soco.

Eu nem sabia com quem eu havia ficado na noite passada... Minhyung? Minseok? Minho? Mingi?

Ah, que péssimo alfa eu sou.

Eu acordei de vez quando senti uma toalha na minha cabeça.

- Vai morrer de resfriado se ficar com a cabeça molhada seu bobo – Seulgi disse esfregando meu cabelo, enquanto eu tentava fazer a alfa parar.

- Deixa- eu disse prolongado a última sílaba, e ela disse que não, tirando a toalha e secando meu pescoço.

- Senhor, quem foi a pessoa que fez isso no seu pescoço? – ela perguntou rindo, enquanto secava minha nuca e eu suspirava – você nem é um oppa pegador – ela disse e eu ri.

- Obrigada – eu disse ao sentir ela terminar de secar meu cabelo, ela era alta, mas não me ultrapassava.

- Não foi nada, depois de tanto tempo, eu aprendi que temos que cuidar um dos outros... somos uma família, agora Jisung oppa – ela disse e eu concordei.

– Faça um favor e acorde Chenle, ele foi dormir muito tarde ontem – ela revirou os olhos, jogando os ombros para frente e passando por mim.

Ah, Chenle...

Eu estava me sentindo um idiota, mas gostei da noite passada. Foi divertido ver ele todo envergonhado, mesmo que eu não lembrasse de muita coisa.

- Jisung, eai? – Irene disse passando por mim, erguendo a mão e batendo na minha – vai acordar Chenle?

- Vou – eu sorri e ela também, dando de costas.

Eu suspirei, ficando de frente para a porta do menino, era a única porta branca, eu neguei batendo na porta, não ouvindo nada. Tentei novamente, e nada aconteceu.

- Loirinho...- eu chamei e novamente nada.

Abri a porta, vendo o quarto completamente escuro. Vou até a janela e abro as cortinas, vendo o rapaz dormindo tranquilamente.

- Garoto, acorda – eu digo alto e ele me ignora.

Suspiro, sentindo o seu cheiro, era bom. Minhas mãos vão até minha cintura, eu já estava ficando sem paciência. Minha cabeça já estava dolorida demais.

Passo os olhos pelo lugar organizando.

- Chenle, não vou te chamar de novo – ele não se move, e eu vou até ele, puxando seu cobertor e o jogando em qualquer canto, enquanto o via deitado em posição fetal, com uma camisa mais grande que a minha e um short, que deixava suas coxas finas e fartas amostra. Controlo meus olhos e os levo até sua face. Ele dormia mesmo.

Eu com dificuldade o peguei no colo, enquanto ele já se remexia, em estilo noiva, sai do quarto, com ele no copo, acordando tentando entender o que estava acontecendo.

Eu sorri arteiro quando vi o casal de meninas na sala.

- Ei, o que vai fazer? – ouvi a voz de Irene.

- Acordar ele – eu respondi passando por elas.

- E porque o está levando para a- aah! Entendi! – ela pega a mão da namorada, me seguindo.

Chenle abriu os olhos, enquanto olhava para mim.

- Jisung? – disse rouco.

- Que fofo, toma água – eu digo parando na beira da piscina, e ele olha para o lado, se prendendo ao meu corpo, enquanto recusava me soltar.
Seus olhos se arregalaram e eu ri de seu desespero.

Irene riu e Seulgi chegou mais perto.

- Se eu cair você vai junto – eu disse indo para trás dela, com Chenle no colo, a deixando literalmente na ponta da piscina, se se movesse iria cair.

E eu estava atrás dela, então livraria eu e o ômega de um banho gelado.
Até sentir duas mãos em minhas costas.

- Se empurrar ela os três caem – ela ameaçou divertida.

- Pelo amor de Deus, não se mexe Seulgi! – ele disse alarmante e a menina no susto se mexeu, segurando meu braço, e para piorar senti o impulso em minhas costas.

Caímos os três na piscina, enquanto Chenle tentava se soltar de mim.
Ele se levantou, indo até a borda da piscina, enquanto Seulgi e Irene riam muito.

Eu o vi com dificuldade para subir, e fui até o mesmo, segurando sua cintura e o subindo até que ficasse em pé no chão.

- Seu babaca, idiota, filho da mãe...- ele me xingava, enquanto caminhava até Irene, a empurrando, até que ela chegasse na ponta, caindo também – Seus ridículos, nunca mais eu vou falar com vocês – ele bateu o pé no chão, enquanto eu saía da piscina.

Eu fui até ele, a camisa grande colava em seu corpo, em sua cintura fininha e barriga lisinha, ele não tinha músculos, era magrinho e tinha um corpo bonito. Seu short havia ficado mais curto, mostrando suas coxas brancas, e ele abraçou o próprio corpo, em sinal de frio.

- Você é um idiota, um alfa inconsequente – ele diz dando de ombros.

Eu sorri, indo até o mesmo, o puxando pela cintura e colando nossos corpos. Enquanto ambos seguíamos para dentro de casa, e a casal ficava na piscina.

- Você é um babaca! – ele dizia tentando se soltar, e nos já não estávamos na vista das meninas – eu te odeio, muito.

- Ah, não esqueça de ontem, foi por pouco que eu não marquei seu pescoço...- eu disse em seu ouvido e ele tremeu, soltando minhas mãos de sua cintura, enquanto andava mais rápido.

- Você é um pervertido! – ele diz irritado – eu sou seu irmão! – ele exclamou sério.

- Ah, agora é meu irmão? – eu perguntei debochado. Ele cruzou os braços, indo até às escadas. Eu o segui.

- Você é um alfa bobo, eu não posso pegar um resfriado, e você faz essas presepadas e...argh! – ele disse irritado.

- Para de bobice, eu só te joguei na piscina, não em uma parede!
- Antes uma parede! – ele gritou irritado, ainda de costas.

- Aish! Para de ser chato! – eu reclamei – parede? – perguntei divertido, enquanto era ignorado pelo ômega.

Eu o segurei pelo pulso, e sua mão se fechou em um punho.

- Chenle, me desculpa...- eu disse e ele relaxou – só que vou quer ser jogado na parede, então eu vou fazer o meu trabalho – ele arregala os olhos e eu jogo na parede, não com força, apenas para aproximar meu corpo, enquanto ele ficava tenso. Eu segurei sua cintura, aproximando meu rosto.

Ele tentou me empurrar, mais falhou miseravelmente.

Eu rocei meu nariz no seu e ele fechou os olhos.

Eu o apertei, encostando muito nossos corpos, molhados e frios, enquanto seu cheiro se intensificava, conforme meu aperto em sua cintura ficava mais forte.

Seu cheiro era viciante, desafiador.

Sete Tons de AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora