Gregório de Mattos
Barroco
Com a igreja, barra limpa
Entre o céu e o inferno
Estou eu hoje
insistindo em ser poetaArcade
Arca com o mais caro
Materialismo sim, eu encontro
No fim do mês
arcando com a falta do meu salárioE se meu romantismo está em baixa
Juro então amores a você
Leva o corpo
Possui a alma
Faz até José de Alencar pagar pra vêNosso indianismo
Ilhado
Ritual
Presopopéia de corpos gritadosNão sou Machado
Não me compare, não fui eu que podei seus galhos
Realismo é ver nossos corpos suadosMe chama
Pra morar
Aluísio
Vou invadir seu cortiçoNaturalismo é eu entregar
Meu vício
De escreverElipse
papel,
caneta,
noite,
idéia,
vodka.O simbolismo que me perdoe mas não gosto de suas classudas formas
Monteiro Lobato
Modernismo simulado
Na mesma idéia velha
Em que preto é empregadoQueria eu ser Pagu
E prenda-me pelo crime
Coloque-me atrás das grades
Por pertencer ao Oswald
e também a qualquer Mário de AndradeSomos Macunaíma
Nação de heróis como a gente
Não ocupamos ainda, as cadeiras da Academia Brasileira de Letras
Somos jovens
Portanto há quem fique descrenteMas em cada periferia dessa cidade
Encontra-se vários corações
Gritando a palavras
Escrita por autores vivos
De coletivos
Com a língua: lealdade
Vivida!
Em cada esquina
De uma literatura de verdade.
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Poesia da favela
PoetryTrago nesse livro, alguns poemas modernos, trago poemas sobre feminismo, racismo, e sobre o descaso dos políticos, espero que leiam e deixem suas criticas, sendo elas boas ou ruins...