três

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nota da tradutora: isso não foi revisado, desculpe. por favor me avise se você achar algum erro ou trecho esquisito.

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O tempo está passando, Scorpius. Você não quer que seu segredinho seja exposto, quer?

Scorpius olhou para a caligrafia bem escrita no pedaço de pergaminho amarelado que ele recebera no café da manhã da manhã seguinte e franziu a testa. Ele o guardou rapidamente, percebendo com o canto do olho que Albus o encarava e engoliu em seco, enfiando um pedaço de torrada na boca.

— Tudo bem, Scorp? — O garoto de olhos verdes perguntou, franzindo a testa para seu melhor amigo enquanto o loiro mastigava diligentemente sua torrada.

— Mmm, — ele resmungou, engolindo o pão e bebendo algo antes de falar. — A venda do meu pai atingiu um obstáculo. — Ele mentiu. Ele se sentiu horrível. Na noite anterior, ele havia prometido não ter mais segredos, mas esse... Albus não saberia desse a qualquer custo.

A pessoa que escrevera a carta para ele o estava ameaçando, e ele soube que precisaria fazer pagamentos maiores. Ele não podia deixar Albus saber, e ele faria qualquer coisa para deixá-lo fora disso.

— Oh, — Albus falou baixinho, bebendo de sua taça. — Eu sinto muito.

Quando o café da manhã terminou, os dois saíram do Salão Principal para se preparar para o primeiro dia de aula.  Em seus dormitórios, eles se vestiram com suas vestes escolares e quando Scorpius se virou, encontrou Albus o encarando, deixando-o mais constrangido.

Nervoso, ele ultrapassou o garoto de cabelos escuros e caminhou em direção à porta, hesitando antes de abri-la, e olhou para o amigo.

— Você vem? Não podemos nos atrasar no nosso primeiro dia de volta. — Isso pareceu o suficiente para tirar Albus de seu estupor, e a dupla fez seu caminho em direção à sala de aula de Poções.  Na aula, depois que os dois se sentaram, o garoto de olhos verdes continuou a encarar Scorpius, mas ele tentou ao máximo ignorar, sentindo outro par de olhos olhando para ele da frente da classe.

Ele agarrou a lateral da mesa e seus nós dos dedos ficaram brancos enquanto ele olhava para frente, onde o professor estava escrevendo seu nome no quadro-negro, embora todos estivessem bastante familiarizados com ele.

△⃒⃘

Albus Potter sentou-se sozinho durante seu período livre, reescrevendo suas anotações daquela manhã, já que ele tinha estado bastante distraído durante suas aulas com Scorpius, e sua caligrafia tinha sido muito afetada por causa disso.

Ele recuperou o máximo que pôde da escrita e vacilou quando uma sombra se projetou sobre ele.  Ele olhou para cima e encontrou seu irmão James olhando para ele, ostentando seu distintivo de monitor-chefe com orgulho.

— Boa tarde, James. — O jovem de quinze anos murmurou, e então olhou de volta para suas anotações quando o jovem de dezessete se moveu para se sentar ao lado dele.

— Boa tarde, Albus. Sem Scorpius? — O monitor sorriu e Albus revirou os olhos. Seu irmão estava simplesmente adorando o fato de os dois meninos terem uma rifa.  Assim como seu tio, James não era chegado aos Malfoys, mesmo que seu próprio pai estivesse pelo menos tentando dar uma chance à família.

Albus, por sua vez, olhou novamente para cima através do pátio, onde seu suposto melhor amigo estava encostado em uma árvore, flertando e beijando com Rose Granger-Weasley. James seguiu seu olhar e caiu na gargalhada, o que então se transformou em desgosto.

what our fathers never hadOnde histórias criam vida. Descubra agora