De Repente.

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E foi assim, numa tarde qualquer,
voltei a te escrever,
olhando pras paredes,
imaginei a próxima vez que iria te ver.

De repente lembrei de você, flor-castanha,
lembrei de teus olhos, quase negros.
Como se me contassem segredos do universo, eu contava teus risos,
teus traços, teu trejeito.

O jeito que me faz ver as coisas,
e quando te vi longe de mim, me perdi.
com o passar dos meses
despir-me da ignorância, e agora atento.

Era só tu,
desde a primeira vista.
-Pedro V. Costa.

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