Sempre quis viver a vida calmo,
sempre buscando pescar meus alivios...
Por mais cômicos que pareçam
sempre tiveram seus preços.
Hoje vejo meus escritos,
são uma extensão de pensamentos e coisas não ditas,
em alguns casos são coisas malditas.
Mal faladas, não sei nem se eu mesmo sei como interpretar -las.Exceto quando tenho Ela como remetente.
Deixo de lado estética, muda todo o predicado,
é como se de repente,
minha mente se desembaralhasse em tudo que lhe faz dedicado.
Em um instante, escrevo um bocado de versos,
à Leila, à Moça, à Flor...
E de versos se fazem os sentimentos mais diversos,
criam -se conjuntos Eternos,
o Poeta, sem terno e sem ternura,
o poeta que se encontra, que se perde,
em todas as várias conjunturas...
E que por fim, se recria na poesia
se recria na imagem Marília.
E lhe refaz em poetisa.
-Pedro V. Costa.