Pra falar sobre ti, abusei de velhos conjuntos,
velhos poemas, velhas imagens,
mas como posso usar velhos versos
pra descrever um amor póstumo?
Um amor crescente, com o qual ainda me acostumo.
Pra falar de ti, nem sei como dizer...
Não sei como fazer,
afinal, não sei nem como vai ser.
Um dia talvez te acerte ao te descrever,
um dia, quando eu mesmo puder entender...Velhos versos não te dizem mais,
como disse, meu amor cresce exponencialmente,
formando estrofes e conjuntos em minha mente,
embora lhe mostre de forma indiferente.Quisera eu poder lhe transpassar,
meu peito poder lhe apresentar,
finalmente te mostrar...
Nós não se fazem mais presentes.
Entre nós, o que existe é um amor independente,
um amor igual e mesmo assim, diferente...
-Pedro V. Costa.