a câmara secreta

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Se passou uma semana, já era dois de dezembro e os sonserinos estavam ficando sem tempo. Não houve nenhuma nova descoberta, mesmo com a ajuda de Hermione nada tinha mudado de verdade.

Harry não conseguia parar de pensar em Malfoy, no que poderia acontecer com ele se eles não achassem um antídoto logo. E, de uns tempos para cá, ele não parava de pensar em como Malfoy era bonito também. Passando horas e horas na biblioteca como estavam, o moreno já tinha se acostumado a olhar Malfoy enquanto o loiro estava concentrado, e talvez fosse o jeito como ele juntava as sobrancelhas quando prestava muita atenção em uma parte do texto, ou talvez como ele colocava o cabelo para trás enquanto lia - e Merlin, Harry não sabia como diabos aquilo poderia ser mais sensual - que fazia o coração de Harry bater tão rápido que as vezes o grifinório achava que faria mal.

— Senhor Potter! — era a voz irritada de Snape.

Eles estavam na aula de poções e Harry estava divagando como sempre, mas desta vez seus devaneios tinham a ver com um certo sonserino. Mas, voltando ao presente:

— S-sim? — perguntou. Ele viu Snape o olhar com diversão.

— Peço perdão se minha aula não está agradando seus dois neurônios. — ele disse com seu clássico ar de sarcasmo — Eu lhe fiz uma pergunta.

O grifinório rodou os olhos pela sala apenas para ver Pansy cobrir a mão com a manga do uniforme, provavelmente cobrindo um sorriso. Malfoy, que estava ao lado dela, nem se deu ao trabalho de cobrir um sorriso.

Aparentemente, ele demorou demais para responder a pergunta que ele nem ao menos sabia o que era e isso fez Snape virar os calcanhares e dizer:

— Menos cinco pontos para Grifinória.

Harry bufou, ele não deveria ter feito isso porque:

— Agora são dez. — Snape falou enquanto olhava o caldeirão de um dos sonserinos que Harry não sabia quem era.

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Harry e o pessoal de seu ano tinha horário livre nas quartas e normalmente ele estaria treinando quadribol ou jogando xadrez com Ron e fingindo que não tinha nenhuma lição para fazer. Mas hoje ele realmente estava entendiado, Ron estava estudando com Hermione runas antigas e ele realmente não queria estudar runas antigas, ou qualquer outra matéria.

Olhando para a janela do dormitório, ele pensou no que Malfoy poderia estar fazendo, e se ele poderia ir atrás dele sem parecer óbvio que ele queria a companhia do loiro. Tá, Malfoy poderia ser bem babaca quando quer e pode ser um idiota sarcástico na maior parte do tempo, mas Harry se sentia bem com ele. Mesmo quando eles estão em silêncio na biblioteca, lendo livros que podem os ajudar, Harry se sente bem. 

Então que mal faria ele ir ver onde estava o loiro? Nenhum.

Ele pegou o Mapa do Maroto do fundo de seu baú e disse as palavras mágicas:

— Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom. 

O mapa começou a ser tingido de desenhos em vermelho, revelando Hogwarts e seus habitantes. Malfoy estava no dormitório da Sonserina, no salão comunal ainda.

Harry também estava em sua casa, então talvez Malfoy também estivesse no tédio como ele. Por isso o grifinório calçou seus all stars pretos e a capa de invisibilidade e foi em direção à casa das cobras. Depois de dar a volta no castelo, ele finalemnte chegou lá e ficou esperando alguma alma viva sair ou entrar para que ele pudesse entrar.

Listen With Your Heart • drarry & blonOnde histórias criam vida. Descubra agora