Gêmeos?

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Olá! 

Sou péssima escrevendo notas, mas, essa fanfic aqui tem três capítulos e como sempre as atualizações serão rápidas (pra quem tem medo de acompanhar fanfic que não tá finalizada).

Boa leitura, amores, e espero que gostem. 💞




O rapaz sério, responsável, respeitado, pé na linha, invejável, representante da turma de direito, estava bêbado, e estava no limite da loucura.

Bright tinha a roupa bagunçada, molhada de suor por estar dançando há horas. Na mão, um copo de plástico com alguma bebida alcóolica que ele não se lembrava o nome. Com a pressão da faculdade, de vez em quando, quase sempre, era bom beber até esquecer da própria realidade. As luzes coloridas clareavam todo o jardim da casa grande de First, o responsável pela residência. O som estrondava todo o local, todos os cômodos, e aquilo com certeza causaria dor de ouvido em alguns no outro dia, no entanto, quem se importava? Era uma festa, e ninguém estava ligando para muita coisa, especialmente Bright, com um sorriso enorme na boca, os pés nos sapatos sociais latejando de tanto dançar, os cabelos castanhos úmidos e caindo nos olhos, e uma felicidade indescritível invadindo todo o seu ser.

Bêbado do jeito que o garoto estava, bebeu o resto da bebida e jogou o copo em qualquer lugar. A vista estava embaçada, mas ainda conseguiu olhar ao redor, enxergando pessoas dançando e claramente bêbadas. Ele deu alguns passos pelos corpos suados e correu até a piscina, pulando na água, gritando para que todos ouvissem. Quando subiu à superfície, ouviu a galera batendo palma e gritando o quanto ele era maluco.

— Bright, você é louco pra caralho. — Foi First quem disse, quase sem ar de tanto rir com o que Bright havia feito. Era engraçado o fato de Bright ser o cara mais certinho da faculdade quando sóbrio, mas quando se envolvia com festas e álcool, transformava-se em outra pessoa.

First era um universitário do campus de administração. A família tinha tantas linhas de empresa que era difícil contar e não se perder, então, consequentemente, a família era rica. No entanto, First não era filhinho de papai, mimado, que vivia no conforto dos pais. Ele era um cara estudioso e apaixonado por cálculos, por administrar, e o seu sonho era definitivamente comandar a empresa da família. Como se não bastasse todo o encanto, ele era o ficante fixo de Bright — nas festas. Não é como se um Bright sóbrio saísse beijando o cara por aí.

— É melhor você sair da água antes que fique doente. Vem, eu te ajudo.

First estendeu a mão e Bright a pegou, saindo da piscina completamente ensopado, com água até dentro dos ouvidos. Mas ele ria. Estava feliz. First ria junto, com o braço em cima dos ombros dele, enquanto andavam até algum dos quartos.

— Você sabe que tem que se controlar um pouquinho quando bebe, não sabe?

— Foi um crime ter pulado na sua piscina?

— Não é esse o problema. É que... você sabe. A galera não tá acostumada com você bêbado pulando na piscina de uma festa.

— Correção: a galera tá sim, acostumada comigo bêbado em uma festa, mas pulando na piscina... — Soltou um riso. — tá, foi mal. Vou me comportar da próxima vez.

— Seria bom.

First levou um Bright cambaleando até o seu próprio quarto. Podia existir outros cômodos na casa grande, mas Bright era especial para First, então o garoto merecia ser levado a um quarto especial. A porta foi trancada e Bright se encostou nela, exausto, meio tonto e enjoado, morrendo de frio, mas ainda alegre pelo efeito do álcool no corpo. Fechou os olhos só para conseguir se acalmar, mas era impossível se acalmar quando First estava por perto, porque sempre que estavam juntos, rolava uma tensão sexual onde os dois já estavam acostumados.

No amor vale tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora