A cueca de lobo e o armário cheio de Crocs

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Notas iniciais:

Voltamos depois de alguns meses. Sentimos muito, mas nós duas ficamos bem enroladas com o EAD. Estamos no final da faculdade e precisamos nos dedicar bastante. Nós ainda tivemos algumas questões pessoais ligadas ao COVID. Felizmente, estamos bem. Vamos tentar voltar logo e acreditamos que mês que vem tenham mais postagens.
Perdemos totalmente o controle do volume de comentários. Tentamos responder os que são mais pessoais, mas não damos conta de tudo. Sentimos muito por isso também.

Agradecemos a todos que ainda nos leem, aos que completaram a primeira temporada e aos que ainda procuram risadas por aqui.
Um super beijo!

*

As mãos, antes vazias, agora devoravam os corpos um do outro, quase como com fome. A mansão, cheia dos latidos de Brutus (que sentira o cheiro do dono a distância), agora também ecoava com os suspiros e gemidos impacientes de Kirishima. O loiro retirou o paletó branco do outro, largando-o em qualquer canto do hall de entrada. Os dois caminharam desajeitados, tateando os móveis para não derrubá-los.

- E a minha mãe?
Bakugou perguntou, beijando o pescoço de Kirishima descontroladamente.

- Foi embora hoje de manhã. E o seu celular?

- Desliguei no caminho para cá.

- Você estava planejando isso não é, seu safado?
Perguntou Eijiro com um sorriso aberto, agarrando com firmeza uma das nádegas ainda malhadas do marido, voltando a beijá-lo.

Quando chegaram à sala de estar, Kirishima parou o editor, que já tentava se dirigir ao segundo andar.

- Amor… Eu estou com tanta saudade… O Brutus está lá em cima e eu vou ter que te dividir com ele. Podemos ficar aqui?

- Você quer dizer… No sofá? Nunca transamos no sofá, Kiri.

- Hoje é uma noite especial e eu estou muito impaciente. Vem, vamos!

O ruivo puxou o marido pela mão, deitando-se no sofá, enquanto assistia ao esposo abrir os botões do colete que usava. Bakugou estava contrariado, mas não se recusaria a atender tal pedido. Abriu a camisa de Kirishima, vislumbrando o músculos tensionados, os mamilos saltados e amarronzados. O pau saltado marcando a calça justa de tecido pouco elástico. Sorriu. Era muito bom saber que sem fazer nada tinha esse efeito sobre o outro.

Voltou a beijá-lo e sentiu Eijiro agarrar seus cabelos da nuca com força, agarrando-o pelos quadris, colocando-o sobre si e estimulando um roçar gostoso, mas que em nada satisfazia a urgência dos meses que ficaram sem se ver.

Katsuki gemeu, mas não deixaria aquilo barato. Agarrou levemente os mamilos amarronzados, passando os dedos por eles, deixando-os duros e fazendo Kirishima grunhir. Distribuiu beijos molhados pelo tronco do outro, vendo-o se arrepiar. Mordeu um dos mamilos e agarrou o pau por cima da calça, fazendo certa pressão. Abriu o fecho e o zíper, e quando pensou em passar os dentes por cima da cueca apenas para provocá-lo, deparou-se com a cara de um lobo.

Se perguntou por que no mundo se tinha que se apaixonar por alguém, era por Kirishima. Não ousou perguntar sobre a cueca bizarra. Certamente sabia a resposta: era muito másculo. Quis morrer. Aquilo praticamente havia zerado a sua libido por um momento.

Mas então olhou para a boca entreaberta do marido, que escondia os olhos em expectativa,  a barriga descer e subir com a respiração nervosa. E céus, como ele queria que ele fosse seu. Apenas puxou a calça com tudo para baixo, despindo Eijiro completamente. Mordiscou de leve o interior das coxas, agarrando o pau dele com uma das mãos, deslizando o polegar pela cabeça. Beijou a região, deslizando a língua pelas bolas, desenhando-as, e ficou satisfeito com os sons que ouviu. Levantou-se um pouco, finalmente colocando o membro do outro por inteiro na boca. Sentiu o marido se empurrar algumas vezes dentro de sua boca, deixando-o sem ar.

O Diabo Não Usa Crocs (Season 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora