Oh, I'm trying not to face what I've done
My hopeless opus
I'm in this race and I'm hoping just to place
Oh, I'm trying not to face what's become of me
My hopeless opus
(Oh, eu estou tentando não encarar o que eu fiz
Minha obra inútil
Estou nesta corrida e eu estou esperando só pela colocação
Oh, eu estou tentando não encarar o que está acontecendo comigo
Minha obra inútil)
(Imagine Dragons – Hopeless opus)
- Então se ela casar com ele, vira princesa de verdade? – os olhos azuis de Grace quase saltaram enquanto ela mastigava um Fini de tubinho vermelho.
Nas sextas, o Doutor Pipper ia para o banco colocar o depósito dinheiro adquirido na semana com as tosas e outras coisas da clínica. Eu entregava os registros financeiros e ele ajuntava o dinheiro. Saía por volta das 16h da tarde, volta às 17h, o horário em que eu estava liberada. E ele e Ethan fechavam o Doc-Dog, era um timing perfeito porque eu não precisava lidar com meu ex-namorado.
Acontece que nessa sexta o Doutor teria um exame, então cancelou todos os atendimentos para de tarde e mandou Grace ficar comigo assim que saísse da escola, pois eu iria embora às 17h e ela fechava a clínica com Ethan.
Então aqui estava eu, passando o resto da tarde com uma adolescente curiosa que ficou fascinada pela história da Berry e o Thomas – convenhamos, quem não ficaria? Era um conto de fadas moderno. Grace me encheu de perguntas sobre meu namoro, mas meu romance com Tyler era sossegado, chegamos à conclusão de namorar e pronto, sem muitas emoções e Grace queria emoção. Sendo assim, falei da minha amiga e seu príncipe norueguês, e ela ficou vendo fotos das viagens deles com Kassie nas férias passadas na internet, por uns 20 minutos.
- Não sei como funciona na Noruega em relação aos títulos de nobreza, se for como à Inglaterra então não. Berry nunca vai ser uma princesa, no sentido literal da palavra.
- Por quê?
- Porque não corre sangue real nas veias dela, mas pelo povo pode ser considerada. – sorri e imaginei Berry acenando de uma sacada como Diana fazia, ri com a ideia.
- Bobeira. – abanou com a mão. – E você conheceu ele? Ele é legal? – perguntou ainda com o celular na mão com a tela aberta em uma foto de Thomas e Berry no baile em que ela teve que se apresentar.
- Ele ...
- Me ajuda!
A porta abriu com força e um vento soprou nossos cabelos.
- Me ajuda, pelo amor de Deus! Me ajuda! – um garoto negro de cabelo black power entrou na recepção com os olhos arregalados e as mãos trêmulas.
- Corbin? – Grace se levantou num pulo e foi na direção dele. – O que foi?
- Eu ... Grace eu ... eu não fiz por mal eu ... – Corbin deveria ter a idade de Grace e estava usando uniforme de basquete da escola local.
- O que houve, garoto? – senti meu coração palpitar de nervoso e me aproximei deles.
- Atropelei um cachorro sem querer, eu tentei desviar eu juro que tentei. Mas pegou ele na pata! – Corbin suava e esfregava as mãos na testa. – Aqui é o lugar mais perto e ... eu não quero matar um cachorro! Não sou um assassino.
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Flores para você (Girls from Staten Island - livro 3)
Storie d'amore[NÃO CONTÉM HOT] Quantos anos são necessários para esquecer o primeiro amor? Depois de uma reviravolta que mexeu com toda sua família, Aimee mudou-se para Staten Island iniciando uma nova vida e deixando tudo para trás. Agora ela tem um namorado in...