Textos de um cara aleatório

Insignificância

Sempre tentei ser alguém útil, mas não consigo;
As pessoas vivem com raiva ou decepcionadas comigo;
Uma praga que entra, destrói e continua lá;
Pensando que tá fazendo o papel correto, que seria alegrar;
Porra, facilmente descartável, quando cansam jogam de lado ou fora;
E esquecem de tudo que aconteceu, mas eu aqui continuo fodido com todas as memórias;
E se eu sumisse, eles iriam falta? Claro que vão;
Pois quem é que vão usar como a segunda opção?
O tal "ajudante", "melhor amigo", braço direito";
Que na verdade nem se quer está guardado no peito;
Sou só uma pessoa que não tem um propósito real;
Que está aqui nem se quer vivendo e provavelmente nem vai chegar no final;
De tanto me julgarem eu comecei a acreditar;
E eu só queria saber quando isso vai acabar;
Quando vou parar de me colocar pra baixo, quando vou dar a volta por cima;
Por que a única maneira lógica de fazer isso seria efetuando uma chacina;
Mas não matança de pessoas, de sentimentos na verdade;
Não manter nenhuma coisa fraca, só apenas a maldade;
Mas isso seria tão errado quanto o que eles fazem comigo;
Por isso prefiro continuar aqui no meu canto, chorando sozinho;
Enquanto o mundo lá fora é colorido e dão valor;
O meu é assim, tão, sei lá, sem cor...