Vampira

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Acreditei nas mentiras e nem olhei tem reflexo no espelho;
Olhava nos seus olhos sempre e agora nada vejo;
Sua mão gélida eu aquecia com meu corpo;
Mas percebi que esse foi o maior erro desse bobo;
Seus beijos e chupões no meu pescoço eram apenas pra sugar meu sangue;
Ia mudando poucos a merda do meu semblante;
De alguém sorridente, passei a ser alguma acabado;
Não conseguia nem andar sozinho, apenas era arrastado;
O vento levava meu corpo leve, como se fosse apenas uma folha seca;
Fantoche de suas manipulações, metido em uma maldita seita;
Um rombo no peito e na alma;
Minha mente continua pesada;
Desastre atrás de desastre, desgraça atrás de desgraça;
Minha vitalidade aos poucos tá sendo sugada;
Cavem cova e joguem meu corpo dentro;
Não quero terra por cima, podem jogar cimento;
Pra que o perigo de eu retornar parecido com ela?
Pra que enxergar o mundo cinza e vermelho quando eu enxergava uma aquarela?
Prefiro morrer sozinho e longe de todos do que fazer o que ela fez comigo;
Abraçar calorosamente a solidão como um eterno castigo;
Planos jogados pelo ralo por uma Vampira infernal;
Onde eu sou a única pessoa que saiu fodida no final;
Um dia alguém vai te achar e acabar com sua eterna vida e te jogar no lixeiro;
Então aí você vai sentir como é ser apenas uma peça num tabuleiro...

Textos de um cara aleatórioOnde histórias criam vida. Descubra agora