Branquinha

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Duas da manhã, só você e eu nessa casa;
Bebemos, fumamos e a hora nunca passa;
Cê tem um sorriso que puta merda, me fascina;
Sempre que tá do meu lado me alucina;
Eu te amo pra caralho e você sabe bem disso;
São magníficas as coisas que você faz comigo;
Branquinha feito neve, sinto seu cheiro e vou pra longe;
Onde o único limite é só o horizonte;
Mas tem uns negócios ruim, antes que me esqueça;
Odeio o jeito que depois você fode com minha cabeça;
Não sinto vontade de dormir ou vontade de comer;
A única coisa que eu quero é só desfrutar de você;
Sempre que me usa, 100 reais vão pro lixo;
Você sabe o quão eu odeio fazer isso;
Mas foda-se tudo, eu não quero parar, pode crer;
Isso só vai acontecer se meu coração parar de bater;
Tão exótica e tão quente;
As vezes me faz ficar carente;
Seu cheiro é doce, mas assim como uma rosa machuca;
Quando tá na palma da minha mão, te faço ficar maluca;
Tão jovem e tão destruidora;
Chegou na minha vida e arrasou com a porra toda;
Não vá embora agora, não pode esperar?
Quando cê some da vontade de chorar;
Vadia filha da puta, me destrói e some como se eu fosse nada;
Tão louco fico que poderia me jogar de uma sacada;
Meus olhos vermelhos entregam o que acabei de fazer;
Te usei tantas vezes que acabei magoando você;
Mas amanhã é um novo dia, outra branquinha vai aparecer;
E com ela eu vou cometer as mesmas coisas que cometi com você...

Textos de um cara aleatórioOnde histórias criam vida. Descubra agora