|Capítulo 1|

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Olá! Sejam bem vindes.

Antes de iniciarem a leitura, quero lhes avisar que esta fanfic foi meio que um surto meu, apenas fui escrevendo e vendo no que iria dar.

Eu até tentei pesquisar no Google algum diagnóstico para o que Zayn tem, mas fiquei com medo de dizer que era tal coisa e no fim não ser; Não sou médica ou psicóloga, não sou da parte da medicina em geral, praticamente tenho zero noção sobre o assunto e por isso tentei não descrever com tanta certeza pois não tenho propriedade no assunto. Quero pedir desculpas desde já se alguém se sentir incomodado com o que escrevi, não tenho intenção de ofender mas sei que as vezes algum assunto pode acabar magoando.

Terá citações do Zayn indo na psicóloga mas não será algo detalhado por eu não ter noção sobre como uma conversa seria e para não usar palavras erradas.

Caso queira me enviar uma mensagem sobre a fanfic, sinta-se a vontade.

☀️

Ter amigos que não entendiam seus problemas era algo muito difícil para um rapaz que detestava contatos físicos e barulhos altos demais, principalmente gritos, Malik vivia trancado em seu apartamento e sempre tinha seus amigos lhe enchendo o saco para ir em festas e jogos com eles e claramente o moreno nunca ia, até que ele ouviu um amigo dizer que ele deveria enfrentar seus medos e parar de se manter trancado em um apartamento pois senão iria ficar louco ainda jovem, sem dizer que nunca iria encontraria novas amizades e um possível amor, que as pessoas não aguentavam por muito tempo um cara com diversos gatos pulguentos em um apartamento cheio de pinturas bobas, a carência tinha batido em Zayn ao ouvir sobre não ter um amor, ele sempre quis um amor, então decidiu bater de frente contra o seu medo mesmo que se sentisse muito ofendido por ter seus gatos sendo julgados e pinturas também, mas ele iria mudar isso nesta noite, claro que ia.

Estava em frente ao espelho de seu quarto olhando sua roupa e pensando se estava boa, olhou para o lado onde tinha seus fones de ouvido que na verdade apenas o ajudava a manter o barulho longe de si, até poderia levar para caso se sentisse mal enquanto estava no karaokê mas pensou melhor e os deixou de lado, borrifou um pouco de perfume em seu pescoço e pulsos para então ajeitar uma última vez seu cabelo que estava pintado de roxo. Malik se sentou na cama e ficou olhando para a parede até o celular vibrar ao seu lado, tinha algumas mensagens de sua mãe e de suas irmãs, mas a que chamou a sua atenção foi de um amigo avisando que estava em frente ao apartamento o esperando para a noite mais alegre e divertida de Zayn.

— Esta pronto para uma noite que vai mudar a sua vida?

— Mudar a minha vida? Como se algo interessante fosse acontecer.

— Nunca se sabe, Zayn. - Alex cantarolou.

Realmente nunca se sabe sobre o que a vida planeja para nós, se é algo maravilhoso ou algo terrível, a única certeza que Zayn teve na noite de karaoke com seus amigos é que pessoas bêbadas eram barulhentas demais e os barulhos dos microfones faziam sua cabeça doer mais do que se levasse diversos chutes na mesma, em um determinado momento ele teve que abandonar seus amigos bêbados na mesinha e correr para o banheiro enquanto sentia sua cabeça prestes a explodir e ao ter que passar por algumas pessoas se pegando no corredor e consequentemente encostando nele o deixou na beira de uma crise e ele não sabia como lidar com elas, ainda mais fora de sua casa.

Quando entrou no banheiro suspirou aliviado pelo mesmo ter aquelas paredes que proíbem o som de entrar e sair, a sua única sorte na noite era esta, poderia ficar algumas horinhas ali até seus amigos derem sua falta e ele assim poder voltar para casa, porém havia barulhos que Malik demorou a entender quais eram, arregalou os olhos ao notar que eram gemidos de prazer, por que as pessoas eram tão barulhentas e por que saíam para transar em um barzinho? Justo no banheiro ainda. Tentou ser silencioso o bastante para apenas lavar seu rosto e logo fugir dali, mas tinha um péssimo equilíbrio e coordenação motora, acabou tropeçando em seus próprios pés e derrubando o potinho que tinha sabonete, coragem de quem usava aquilo.

Calm | NiziamOnde histórias criam vida. Descubra agora