PRÓLOGO

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⠀⠀⠀⠀━━━ INTRODUÇÃO, nora⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀EU ODEIO MEU PAI, sempre me senti como a minoria na vida dele — pensava sobre isso enquanto recebia críticas da minha mãe no jantar porque, por algum motivo, eu era a culpada por não tirar a minha vida do ...

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⠀⠀⠀⠀━━━ INTRODUÇÃO, nora
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EU ODEIO MEU PAI, sempre me senti como a minoria na vida dele — pensava sobre isso enquanto recebia críticas da minha mãe no jantar porque, por algum motivo, eu era a culpada por não tirar a minha vida do lugar e não pôr a de meu irmão nos eixos.
Por muito tempo jurei a mim mesma que tentaria sair de Manhattan e me esforçaria para algo novo fora do estado, mas quando colocava um pé nos trilhos uma rajada de problemas caiam sobre mim — eu nem ao menos era a filha mais velha, mas quando não precisavam de mim, para eles era como se eu fosse um bebê indefeso prestes a ser devorado por um leão faminto, chamado especificamente de sociedade.

Queria poder ter acordado mais cedo naquele dia e ter feito isso antes, mas todas as vezes que prometi fazer as coisas com antecedência dera errado. A escolha entre carta ou e-mail era cruel já que não queria parecer formal demais ou informal demais, então os dois foram escritos com a mão firme na caneta e teclado.
Durante a prova do FBI não estive com medo, e agora não era diferente — muito ao contrário, eu me sentia pelo menos um pouco livre de uma coisa que me detonava todos os dias: minha família.

Com todas as expectativas, passei dias e até semanas na espera de uma resposta — podia ser um não, eu só queria ter o descargo de consciência de ter tentado algo para agradar minha mãe. Eu já tinha feito isso antes, mas nunca desse jeito.
Um bom trabalho talvez compensasse as idas e voltas ao correio, o notebook sendo repetidamente atualizado e as noites mal dormidas.
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the 11th of may, 2006.

LET ME, spencer reidOnde histórias criam vida. Descubra agora