━━━ UM, bau
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⠀⠀⠀SENTADA COM AS MÃOS ENTRE AS PERNAS, Nora respirava fundo olhando para as árvores, junho era provavelmente a pior época para se viver em Manhattan. Várias pessoas observavam a área cercada da faixa amarela policial, no mínimo sete oficiais se abaixavam e levantavam com cadernetas e óculos escuros — a única pergunta que pairava em sua mente era: como alguém cometeria um homicídio em frente ao FBI?
O seu celular vibrou, tirando sua atenção do céu nublado; era seu irmão. Como sempre, a mensagem era claramente sobre sua saída da clínica de reabilitação — voltando a ignorar sua vida pessoal, ela se concentrava em como seria sair da burocracia — quando se formou em perfilagem, ela não se imaginou presa em uma mesa.
Era aquilo. Ela queria descobrir tudo sobre algum suspeito, circular um corpo de uma vítima — que Deus a perdoasse por esse pedido — e viver uma vida independente de zonas de conforto.– Sem civis nessa área. — Murmurou um homem realmente alto, mas não intimidador. Seu distintivo era mostrado como uma forma de amedrontar Rowe — que mostrou o seu próprio
– Prazer. — Ela admitiu a si mesma que aquilo foi clichê, mas a sensação de sair do local direto para o prédio sem dar a mínima foi revigorante.
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O celular foi jogado sobre a mesa do cubículo, sua vida toda dependia de uma única ligação que ela nem ao menos havia recebido ainda. A caixa com suas coisas estava ali há algumas semanas, assim como sua vontade de ir para Virginia — Nora estava a um triz de pegar seu casaco, se enfiar em um ônibus e se mudar para algo novo, desconhecido.– Você trocou a fechadura da porta? — A voz robótica de Luke entrava na cabeça da irmã.
– Sim. Não quis correr o perigo.
– Perigo? De seu irmãozinho levar os amigos drogados pra sua casa? — Indagou ele de forma irônica, abusando das citações em terceira pessoa. Sim, Nora tinha trocado as trancas por tal medo irracional, mas aquilo era ridículo. Um homem de vinte e oito anos morando com a irmã mais nova — o vai e vem de Luke tirava suspiros cansados de Rowe todas as manhãs.
– Vai pra um hotel, sei lá. Preciso passar um tempo aqui no escritório, o pessoal de Quântico tá chegando. — Disse ela, e então desligou a ligação. O ato parecia no mínimo arrogante para quem visse de fora, mas ela amava seu irmão e isso nunca mudaria.
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ELA JÁ HAVIA VISTO PELO MENOS TRÊS DELES, a agente Jareau era uma boa colega — mas fazia quatro anos desde que a viu pela última vez, o esquadrão havia mudado drasticamente e dificilmente eles vinham a Manhattan, já que aquele prédio era só mais um do país comparado a BAU de Virginia.
O trabalho deles era um pesadelo para muitos, mas para Rowe um sonho;– Pode me ver uma caneta? — A voz de uma mulher se destacou em meio dos pensamentos de Nora, ela tinha cabelos escuros, um rosto preocupado e acompanhava o resto, de um jeito desnorteado, Rowe concedeu o pedido recebendo um olhar de aprovação, mas não de superioridade.
– Vocês vão ficar aqui por tempo? — Hesitante, questionou, chamando a atenção da mulher.
– Até o final do dia estamos indo embora.
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LET ME, spencer reid
Fanfiction⠀...onde mesmo sem entender a si própria, nora tentava quebrar a barreira que spencer criou para proteger seus sentimentos, esconder suas memórias e se livrar de seus segredos. ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀ plágio é crime! cover by etwrnal graphics by me ©𝐬𝐭𝐲𝐥𝐞𝐬�...