Capítulo 16

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Amo vocês e o irlandês e a brasileira também ❤

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Yara


Sai da faculdade e fui direto para casa. As crianças tinham acabado de chegar da escola e, depois de cumprimentá-los, tranquei-me em meu quarto.

Como pude ter deixado tudo aquilo ir tão longe? Como pude ter achado que toda aquela convivência não faria com que eu me apegasse?

Meu coração doía quando eles passavam alguma noite fora. Como seria nunca mais vê-los? O irlandês nunca me perdoaria por magoar seus filhos daquela forma.

Talvez nem eu mesma me perdoasse.

Mas precisava seguir em frente, precisava ir para a Itália. Precisava lembrar que a minha felicidade andava de mãos dadas com a pintura.

Declan me superaria; ele era forte e, no fim das contas, nós não tínhamos um relacionamento. Tudo fora puramente casual.

Quanta mentira, Yara!

Antes que eu pudesse pensar mais sobre o assunto, ouvi uma batidinha na porta. Eu não tinha aparecido para o jantar, então poderia ser Adelyn avisando que iria embora.

- Entre.

Levantei da cama e me sentei mais comportada. Mas não era Adelyn, e sim Declan.

Nossos olhares se encontraram e ele sorriu largo.

Diabos! Por que tinha que ser tão lindo?

Seu corpo cabia perfeitamente naquele terno de linho que se moldava aos seus músculos. Seu cabelo loiro escuro e meio bagunçado e os olhos atentos e brilhantes ao sorrir para mim me tiraram o fôlego.

Fiquei paralisada enquanto ele fechava a porta e vinha ao meu encontro. Sem que eu dissesse mais nada, enlaçou minha cintura e esfregou os lábios nos meus docemente.

Seu cheiro me envolveu e segurei um gemido. Não era apenas beleza, ele exalava alguma coisa que me atraía, que me tirava da realidade. Seus dedos apertaram minha pele, que se arrepiou por baixo da roupa de frio, e sem resistir retribui o beijo apaixonadamente.

- Oi. - Ele afastou um pouco o rosto e continuou sorrindo para mim.

É isso, estou fodida. Lembre-se: casual, casual e casual.

- Hum, oi. - Tentando retomar o controle, afastei-me mais e dei um meio sorriso. - Como foi o seu dia?

Ele soltou o nó da gravata e abriu um botão de sua camisa branca social.

- Ótimo. As reuniões foram bem proveitosas e sinto que agora todos os acionistas realmente confiam no meu trabalho. E o seu?

- Cheio. Mas acho que bom. A Adelyn já foi?

Ele balançou a cabeça em afirmativo.

- E as crianças já dormiram. Quer uma taça de vinho?

- Já que você insiste. - Encolhi os ombros e sorri.

Ah, esse irlandês! - Irmãs Bittencourt - Livro 1. (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora