Pov's (S/N) Scott
Escutei minha filha chorando pela babá eletrônica e levantei da cama indo para seu quarto a encontrando tentando levantar no berço.
- Oi meu amor. – digo chegando perto do berço. Quando ela me vê abre o sorriso mais lindo com aqueles seu dois dentinhos de baixo a coisa mais fofa. – Bom dia princesa.
Pego ela no colo e a levo pro trocador para ver se sua fralda estava cheia.
- Acho que alguém deixou um presentinho pra mamãe não? – solto uma risada ao ver sua fralda suja e faço uma careta. Ela da aquele sorriso com a língua entre os dentes, gengiva no caso, que seus olhinhos ficam quase fechados. – Você ri né sapeca. – vou conversando com ela para ver se ela fica quieta enquanto troco a sua fralda. – Hoje nós vamos lá no parque, aproveitar que está calor, o que acha? – perguntei e a vi ficar toda animada. – A sua dinda Lisa tá chegando, daqui a a pouco ela está aqui aí nós podemos ir passear. – ela ficou mais elétrica ainda quando escutou o nome da sua outra dinda. – Você está com saudade da dinda não é mesmo minha princesa? – assim que acabo de falar escuto passos atrás de mim, nem viro porque já sei que é Jennie.
- (S/A) o seu telefone estava tocando, mas não deu tempo atender a ligação já tinha encerrado. – ela me avisa e estende o telefone pra mim e pega Anne, já que eu já havia trocado sua fralda. – Cadê o amor da vida da dinda? – ela pergunta enquanto balança minha filha no ar a fazendo gargalha.
Eu vou para a cozinha preparar o café da manhã. Estava pegando os copos quando decido olhar o telefone para ver quem estava me ligando, quando vejo quem era o copo que estava em minha mão cai e eu fico paralisada enquanto vejo o nome do contato na tela do celular "Amor" como isso é possível? Meus olhos já estavam lacrimejados.
- (S/N) o que foi? – pergunta Jennie entrando desesperada na cozinha quando ver o meu estado eu a olho sem dizer nada mais deixando minha expressão de desespero e desacreditada ao mesmo tempo. – (S/N)? – ela me chama mais uma vez me trazendo de volta para a realidade.
Eu não falo nada só viro o telefone pra ela ver o contato na chamada perdida. Ela fica com a mesma expressão que eu. Nós ficamos nos olhando por um tempo até minha filha chamar nossa atenção por estarmos paradas ali.
- Liga de volta. – Jennie diz enquanto eu olho novamente para a tela do celular em dúvida. Ligar ou não ligar?
- Você acha que eu devo? – pergunto olhando pra ela com o cenho franzido.
- Você não tem nada a perder. As vezes é só alguém que achou o telefone. – ela diz.
Acho que ela está certa eu não tenho nada a perder mesmo. Olho pro telefone e respiro fundo e clico para retornar a chamada. Depois de três toques a chamada foi atendida.
- Alô? – digo ainda meio incerta escutando a respiração do outro lado da linha.
- Alô. Quem fala? – pergunta a voz do outro lado da linha. Pela voz creio eu que seja um homem.
- (S/N). Quem deseja falar? – pergunto. Olho pra Jennie e ela me manda colocar no viva-voz. Coloco e nos esperamos a resposta do homem.
- Sou o Lucas. Encontrei esse telefone no meu carro. Creio eu que seja de um homem que ajudei a algum tempo atrás quando o levei para o hospital. Pelo menos e o que a foto aqui indica. – ele respondeu e eu e Jennie ficamos nos encarando por um tempo. – Você conhece o dono desse número? – ele pergunta.
- Sim. Esse era o número da minha namorada. – eu respondo já sentindo o meu coração acelera mais ainda sabendo que as vezes ele pode ter ajudado a Rosé quando ela sofreu o acidente. – O que aconteceu com essa pessoa? – eu pergunto sentindo minha boca secando.
- Ele ficou em coma por sete meses e meio. Nunca achamos a sua família, ou qualquer pessoa que o conheça. – ele respondeu e eu olhei pra cara da Jennie, creio que nós duas estávamos com a mesma dúvida, mas não tínhamos certeza se queríamos saber a resposta.
- E o que aconteceu com ele depois disso? – eu pergunto engolindo seco.
- Nós sempre íamos o visitar no hospital. – ele disse. – E á duas semanas ele... – ele deu uma pausa e escutei ele conversa com alguém. Meu coração já tava na boca nesse momento.
- Ele... – eu incentivei. Jennie apertou minha mão me passando qualquer tipo de força.
- Ou desculpa. – ele pediu. – Ele acordou. – ele disse e eu e Jennie nos entre olhamos e eu senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, Jennie não estava muito diferente e logo ela me abraçou meio que de lado por está com Roseanne no colo.
- E como ele está? – eu perguntei com a voz um pouco rouca pelo choro.
- Ele está aqui em casa.– ele disse e parou por um segundo. – Ele está bem, um pouco confuso, a memória dele não está totalmente completa. Ele lembra de alguns nomes, mas não sabe á quem pertence. – ele explicou.
- Quais nomes? – perguntei esperançosa.
- Clara, Simon, Jisoo, Lisa, Jennie também. – ele ia dizendo e eu já começava a entra em desespero e se ela não se lembrasse de mim. Mas eu também estava feliz pois com certeza era ela não teria outra pessoa na mesma situação e que conhecesse as mesmas pessoas que ela. É tão surreal pensar que ela está viva quando eu passei um ano imaginando o contrário. – Ah e tem (S/N) também! Esse foi o primeiro nome que ele chamou quando acordou. – eu sorri deixando mais algumas lágrimas cair enquanto um sorriso aparecia em meu rosto. – Ele lembra de mais alguns nomes só que não são nomes plausíveis ele acha que os nomes não estão certos mais lembra deles brevemente. – ele explicou. – Você o conhece? – ele perguntou.
- Sim. Eu sou a namorada dela. – digo com a voz embargada. – Ela sumiu a um ano quando sofreu um acidente de carro mais não encontraram o corpo. Eu não consigo nem acreditar que ela esteja viva. – eu expliquei.
- Ela? Achei que era um homem. – ele pergunta confuso.
- Sim ela. É porque ela é intersexual, sua mãe teve um problema na gestação. – eu expliquei. – Mas onde vocês moram? – perguntei.
- Moramos no Novo México! – ele respondeu. – Você vira buscar ele, quer dizer ela? – ele pergunta.
- Sim. O mais rápido possível! – respondo.
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I Miss You. - Imagine; Rosé.
Romance[ADAPTAÇÃO] (S/N) todos os dias deixa uma mensagem de voz para sua namorada Rosé que morreu em um acidente de carro, não acharam o corpo, mas deduziram que tenha sido comido por algum animal. Já que o carro foi encontrado em uma floresta.