Pov's (S/N) Scott
Eu não consigo explicar em palavras o que eu sinto nesse momento, é como se agora eu pudesse enfim respirar em paz e não precisa mais ter medo de nada porque o meu porto seguro tinha voltado para mim. Agora eu posso novamente sorrir de verdade e não só para enganar as pessoas para que achem que estou bem, agora eu posso falar que sim eu sou feliz e nada pode mudar isso, se eu morresse agora acho que sim morreria feliz, porque minha felicidade enche meu peito de um jeito que chega dói, mas essa dor eu não quero para de sentir quero sentir ela até o final dos meus dias.
Sinto os braços de Rosé me apertarem mais forte contra seu corpo e a manga da minha blusa molhar, a dela eu tenho total certeza que deve estar encharcada nesse momento de tanto que eu chorava. Nos separamos do abraço aos poucos e logo sinto as mãos de Rosé em meu rosto e com o polegar ela começa a enxugar minhas lágrimas. Ela olhou em meus olhos e sorrio para mim. Aí, aquele sorriso. Senti tanta falta de vê-lo. O seu sorriso é o mais brilhante e mais sincero que já vi na minha vida, o de Anne é idêntico ao dela, aquilo me fazia tão bem mesmo que eu não pudesse ter o sorriso da Rosé tinha nossa pequena para iluminar os meus dias.
- Oi minha pequena. – sua voz saiu um pouco mais rouca que o normal por causa do choro. Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram instantaneamente ao ouvir sua voz. – Senti sua falta. – falou me fazendo sorrir em meio as lágrimas.
- Eu senti mais. – digo olhando em seus olhos. – Eu não sei como pude aguentar fica tanto tempo sem você aqui. Não faz isso de novo, okay? Você não tem esse direito. E eu te proibo. – e mais lágrimas rolaram pelo meu rosto e eu a abracei novamente.
- Eu não pretendo fazer isso nunca mais. – sua voz saiu abafada por está com a cabeça enterrada em meio pescoço. Nos separamos aos pouco e ela ficou me encarando por um tempo, até que um sorriso radiante nasceu em seus lábios. – Você está linda, mais do que a última vez que eu te vi, ou que eu me lembre que te vi pelo menos. – ela me elogiou e eu deixei um sorriso envergonhado nascer em meu lábios. Mesmo que tenhamos passado anos juntas até hoje seus elogios me deixam envergonhada.
- Que nada. Você não se olhou no espelho ainda né? – brinco e ela solta sua risadinha de bebê. Rosé fica me encarando enquanto parava de rir aos poucos e logo sua expressão fica seria. Seus olhos que estavam focados nos meus, desviam para meus lábios, que por instinto acabo passando a língua entre eles os umedecendo.
- Eu quero muito fazer uma coisa agora. – ela diz tocando em meu lábio inferior com a ponta do seu polegar enquanto voltava a olhar para os meus olhos.
- Então faz. – minha voz saiu como um sussurro e aos poucos ela vai se aproximando, fecho meus olhos quando sinto seus lábios tocarem os meus. Naquele momento não existia ninguém a nossa volta, era como se só tivesse nós duas ali no meio daquele enorme salão. Aos poucos ela começa a movimentar os lábios sobre os meus enquanto uma de suas mãos vai para minha cintura e a outra fica na minha nuca, eu coloquei uma mão em seu rosto e a outra na sua nuca fazendo um carinho ali com os meus dedos, ela pede passagem com a língua que logo é cedida. O beijo foi ficando cada vez mais intenso mas nada carnal, o beijo era cheio de carinho e saudade, um beijo apaixonado. O ar foi faltando mesmos que eu não quisesse quebrar aquele contato fomos diminuindo e parando o beijo aos poucos. Terminamos o beijo com selinhos. Quando descolados nossas bocas encostei minha testa na sua e ficamos um tempo assim para recupera o fôlego eu abri um sorriso bobo e apaixonado, abri meus olhos e me deparei com aquela imensidão castanha me encarando com tanto amor e carinho, seus olhos brilhavam. Eu senti tanta falta desse olhar, olhar que nem uma pessoa pode me dar um dia e acredito que também não existe alguém no mundo que me faça sentir o que sinto quando estou perto dela.
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I Miss You. - Imagine; Rosé.
Lãng mạn[ADAPTAÇÃO] (S/N) todos os dias deixa uma mensagem de voz para sua namorada Rosé que morreu em um acidente de carro, não acharam o corpo, mas deduziram que tenha sido comido por algum animal. Já que o carro foi encontrado em uma floresta.