Sonhar e realizar.

Untitled Part 8

SEIS MESES DEPOIS...

As empresas Duppont no Brasil estavam a todo vapor, nestes seis meses que se passaram formamos uma equipe maravilhosa, cada um cuidava de um setor e no fim do mês nos juntávamos para fazer uma reunião do que precisávamos para melhorar o desempenho ou não de cada funcionário e fazíamos um trabalho de campo também nos laboratórios de análise e de todos os outros setores para saber se os funcionários estavam satisfeitos com o trabalho, todos gostavam de nossa equipe, graças a Deus.

A família Duppont também havia se ausentado ido para os Estados Unidos, mas seu tio Henrico sempre estava fazendo teleconferência em cada reunião de fim de mês. Ele elogiou muito nossa forma de abordar os funcionários e disse que conversaria conosco mais detalhadamente quando chegasse ao Brasil em Março.

Estávamos terminando uma de nossas teleconferências e cada um saiu para seu escritório. Sarah estava com boas idéias para um novo marketing da empresa, Hugo o advogado contratado pelo senhor Henrico também fazia parte de nossa equipe e mais tarde viemos  saber  que ele era um primo distante da família Duppont. Val fazia a inspeção de funcionários nos setores da empresa, assim como eu e nos relacionávamos bem com todos eles. E Herry, que fazia as relações públicas da empresa ele e Sarah se davam muito bem pois organizavam eventos e algumas exposições dos produtos Duppont pelo Brasil afora e um detalhe legal (se davam bem até demais rsrsrs), mas nos fazíamos de bobo.

Terminando o expediente Val e eu fomos ao estacionamento e pedi a ela que esperasse um pouco pois havia esquecido a pasta com alguns relatórios em minha mesa. Estava passando perto do escritório de Hugo quando escutei uma conversa meio paralela, ele não havia me visto, pois estava olhando pela janela.

_ Eu sei o que estamos fazendo, ninguém nunca suspeitou de nada e não será agora.

Estranho.

_ Sim eu vi, os email estão todos na pasta e mesmo se alguém ver eles não entenderão nada, fique tranquilo. As notas estarão prontas daqui a uns dois meses, estaremos ricos e conseguiremos pular fora da empresa. Depois eles que se virem com o rombo. Só não consigo entender porque você quer fazer isso com eles.

_ E daí, você já se vingou dela não foi? Você terá que me contar porque eles.

_ Você já disse isso, eu entendo, sei que um dia você me contará. Tenho que ir. Voltamos a nos falar daqui a quinze dias.

Eu saí correndo até a sala de reuniões para pegar meus relatórios sem que ele percebesse. Fiquei com aquela conversa na cabeça, notas, rombo, o que ele estava aprontando?

Assim que me virei dei de cara com ele na porta da sala de reuniões.

_ Emma.

Ele me olhou muito espantado.

_ Ah, Hugo, tudo bem? Eu vim pegar alguns relatórios que esqueci, você precisa de alguma coisa?

_ Não. Você está aí há muito tempo?

A sala dele ficava ao lado da de reunião.

_ Não... Eu passei agora pouco por isso você nem me viu, eu vim correndo, pois Val está a minha espera no estacionamento.

_ Hum sei.

_ Bom, tenho que ir. Até segunda.

_ Até Emma.

Corri para o estacionamento para contar tudo a Val.

_ Se o que você me disse é sério. Ele está tramando contra as empresas dos seus próprios parentes Emma.

_ Val, não sabemos se trata-se da empresas Duppont, ele trabalhava para outras não se lembra dele falando?

_ Eu não sei... eu já tinha te falado que eu o achava muito sonso.

_ É eu sei... mas ele disse algo sobre email estarem em uma pasta. Você não acha estranho isso também?

_ Não! Os nossos email pessoal são criptografados os dele também devem ser.

_ Isso! Val a gente tem que investigar isso é nosso emprego caramba. E de outras pessoas também. Vamos entrar em contato com o Ryan.

_ Ryan? Mas para quê? Ele é um racker. Espera... não, você não vai fazer isso. E além do mais o Ryan está no Rio de Janeiro, o que você vai dizer ao pessoal da empresa.

_ Você é muito medrosa Val, eu posso muito bem pagar a passagem do Ryan para ele vir nos ver afinal somos amigas dele. E na empresa eu posso dizer que ele é do pessoal de manutenção de computadores, quem conhece o pessoal da empresa somos nós. Ou que ele é meu parente e veio conhecer meu escritório, sei lá.

_ Quando você cisma com uma coisa não tem jeito. Eu ainda acho que é briga de peixe grande. Vamos deixar isso quieto.

_ Você se esqueceu que eu comprei uma casa para meus pais Val. Que eu quero dar entrada no meu primeiro carro? Que eu ainda tenho muitos sonhos a realizar?

_ Ok, ok, você venceu... e por falar em carro, eu não arriscaria isso tão cedo, você tem os pés de chumbo, é um perigo no volante, não sei como te deram uma habilitação.

_ Val!!!!

_ Sim...

_ Vai a merda.

E caímos na gargalhada.