Untitled Part 15

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_ Então senhorita Mendzel, estou curioso para saber como a senhorita conhece Razalas.

_ Hum... gostaria de primeiramente dizer que ... pessoalmente, assim na forma humana mesmo ... eu não o conheço.

Eles levantam a sombrancelha e me olham meio que curiosos.

_ Na verdade eu conheci este nome por email, mas eu vou explicar a história do começo.

Estava terminando de contar como aconteceu tudo isso quando o senhor Henrico levantou-se e me encarou.

_ Emma, precisamos ir a sua casa urgentemente pegar este pendrive. O que deu em você para não me enviar isso assim que soube?

_ Senhor Henrico, me desculpe mas eu não sabia do que se tratava e continuo não sabendo. Na verdade eu fiquei com medo de que mexessem no computador mesmo estando tudo criptografado.

_ Eu entendo.

_ Eu não. (Albert)

Olhamos para ele sem entender muito bem... e na verdade a mais perdida da história toda era eu.

_ Como o Hugo está metido em tudo isso e nem sequer nos lembramos dele? (Alfred).

_ Eu sei.

Eles me olharam ainda mais espantados.

_ Bom... vocês vão entender melhor em um dos email enviados por este senhor Razalas. Eu percebi que o Hugo usava diferentes nomes e havia até se transformado em alguém diferente nas situações que ele precisava, haviam fotos dele com óculos e cabelos ruivos, outra ele estava de olhos verdes com o cabelo castanho claro e assim por diante e vários nomes diferentes.

_ Meu Deus, estes anos todos e a gente nunca percebia nada? (Alfred)

_ Seu pai é muito esperto, ele sabia muito bem como despistar quando tudo isso lhe convêm.

_ Espera! Seu pai? Mas... na pesquisa sobre seus familiares seu pai havia morrido.

_ É para nós também... até sua história chegar a meu tio. (Albert)

_ Nossa. Estou surpresa com tudo isso. Será que poderíamos chegar a um acordo e vocês me contarem a história também do começo, porque simplesmente eu estou perdida.

_ Senhorita Emma, conversamos no caminho, precisamos muito deste pendrive.

_ Oh... Claro senhor Henrico, eu vou em casa buscar.

_ Posso te acompanhar? (Alfred)

_ Não precisa... eu moro perto.

_ Eu faço questão. (Alfred).

_ Tudo bem.

Eu mal conseguia processar minha mente com aquele pedaço de homem junto comigo.Ele estava quieto e tinha algo nele que me deixava excitada.

_ Vamos no meu carro. (Alfred)

Quando olhei estava a minha frente um carrão importado todo eletrônico, eu queria dirigir um destes a muito tempo e como não iria ter outra oportunidade eu aproveitei o momento.

_ Só se eu for diringindo. 

Ele me olhou meio estranho.

_ Eu sei onde eu moro e você não. Chegaremos rápido se eu estiver no comando não acha?

_ Eu não sei... este carro é alugado.

_ Ei... você se parece com meus amigos falando deste jeito e você nem me viu dirigir! Eu sei dirigir um carro importado sabia?

Ele me olhava meio escabriado.

_ Por favorrrrr!!!! 

_ Tudo bem.

_ Yes!

Ele deu um sorriso meio de lado, entramos no carro e pedi que ele colocasse o cinto. Quando o liguei a marcha meio que deu uma engasgada rsrrsrs. Ele já me olhou nervoso.

_ Vamos nessa!

Caramba o carro parecia que deslizava, muito bom de dirigir eu estava me divertindo quando notei os dedos de sua mão brancos de tanto agarrar a poltrona do carona. Mas fingi que não ví e me fartei, adorava velocidade, não sei porque mas isso me deixava em extase.

_ Chegamos.

Eu desci e ele permaneceu ainda olhando para frente como se visse algo no além.

_ Hey, está tudo bem?

Ele voltou a sí e fechou a cara, ele pegou a chave do carro que ainda estava na ignição e saiu como um louco andando de um lado para o outro.

_ Está tudo bem?

Ele levantou a mão para mim e pediu um minuto, respirou fundo e me olhou.

_ Você dirige? 

_ Hum... sim.

_ Não... você não dirige... você é imprudente, você corre como piloto de fórmula 1, você pode se matar e matar a pessoa que estiver com você. Você realemente tem uma habilitação?

_ Como assim??? Você mal me conhece e eu tenho uma habilitação, que mania as pessoas tem de me perguntar isso.

_ Eu não sou o primeiro a questionar isso? Céus eu podia ter morrido.

Agora ele me olhava perplexo. Ele colocou as mãos no joelho, me olhou e disse:

_ Você nunca mais toca num carro meu.

Me senti ofendida, olhei bem nos olhos dele e ví que ele não estava brincando. Ele me olhou sério e eu dei de ombros indo para o prédio. Ele ficou sem graça. E eu adorei.

Sonhar e realizar.Onde histórias criam vida. Descubra agora