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Na quarta sessão eu estava mais nervosa do que antes da primeira.
Ele teria me reconhecido na exibição?
Ele não disse nada lá, mas e se ligasse os pontos quando estivesse voltando para casa?
Ele ao menos apareceria esta noite?
Não trocamos mensagens a semana toda, mas quando cheguei ao hotel no horário de sempre a reserva estava feita.
Caminhei nervosamente pelo quarto, até que finalmente ouvi a batida na porta. Ótimo... ele veio.
Me aproximei sentindo meus joelhos levemente trêmulos e abri a porta. Minha maquiagem estava mais pesada do que normalmente costumo faze-la, mas hoje senti a necessidade de pesar um pouco mais a mão.

— Oi.
Henry disse ao colocar os olhos em mim.
— Ei.
Murmurei de volta enquanto abria mais a porta e me afastava, dando espaço para que ele pudesse entrar no quarto. Respirei fundo algumas vezes, eu preciso manter a calma e me controlar. Não posso pirar, não aqui e muito menos agora. Aqui eu sou a SweetCherry, uma mulher confiante, forte e sexy.
Eu só preciso fazer aquilo que faço todos os sábados para ele e pronto, tudo segue perfeitamente bem como nas últimas quatro semanas.

Henry puxou sua carteira e colocou a quantia da última vez na mesa. Então, ele queria continuar me tocando e beijando. Certamente isso não me incomoda.
— Obrigada.
Agradeço enquanto pego o dinheiro e o guardo na bolsa dentro do armário como sempre faço.
Qiando me virei novamente, Henry já estava sentado na poltrona, os olhos acompanhavam cada movimento meu, ele não disse nada ou agiu de forma diferente do normal. E eu apenas continuarei agindo como se nada tivesse acontecido.

Dei play na lista de reprodução e tirei meu robe de seda. Invés de me deitar na cama, passei reto por ela e segui diretamente para Henry. Hesitei por apenas meio segundo quando estava bem em frente a ele.
Então lentamente eu me ajoelhei, afastei mais suas pernas para que pudesse ficar entre elas. Me inclinei para frente e desfiz cada botão de sua camisa, beijando cada centímetro de pele que ia se tornando exposta, deixando rastros de batom vermelho por seu peito.
Quando a camisa dele estava completamente aberta, coloquei as mãos nas coxas dele, esfregando para cima e para baixo ao ritmo lento da música, sempre um pouco mais perto de sua virilha. Sua calça jeans já estava puxando com força contra seu pau crescendo. Esperei que ele me tocasse, talvez abrindo meu sutiã.

Quando ele não fez nada, eu estendi minhas mãos para trás e soltei o sutiã, deslizando as alças por meus braços e deixando o tecido cair no chão.
Me inclinei para frente novamente e comecei a beijar a barriga dele logo acima do cós da calça jeans, subindo pelo peito, aumentando as marcas de batom que já estavam lá. Meus mamilos duros roçaram contra os pelos do peito dele e o ouvi gemer baixinho com a sensação.
— Posso chupar você?

Ele perguntou de repente enquanto eu refazia a trilha de beijos, subindo por seu peito e dando a volta em seu pescoço, parando no ponto atrás de sua orelha. Congelei no lugar com seu pedido, ele definitivamente ficou mais ousado desde a última sessão quando pediu para me tocar.
Em minha mente eu respondi "sim" imediatamente. Desde que senti os lábios dele em minha pele na última sessão, eu queria senti-los exatamente ali, precisava que ele beijasse ali... mas do lado de fora eu hesitei. Essa era outra regra prestes a ser quebrada.
— Mas... você me pagou para fazer você gozar.
Eu o lembrei, não entendendo suas intenções. Afinal, esse era o objetivo desses encontros.

— Eu paguei para estar com você. E é meu dinheiro e, portanto, minha decisão sobre o que eu faço dentro dessa hora. E decidi que gostaria muito, muito mesmo de fazer você gozar dessa vez.
Ele justificou, sua voz baixa e rouca, seu tom era quase suplicante. Senti minhas pernas tremerem enquanto encarava seus olhos a medida que ele falava.
Henry interpretou minha hesitação de maneira errada e me ofereceu mais dinheiro. Prontamente eu recusei:
— Não é isso – Balancei minha cabeça. Não é mais sobre dinheiro. Ele já está pegando muito caro por apenas uma hora comigo, ele é a droga da celebridade aqui.
Como se fosse capaz de ler minha mente e saber qual resposta eu estava prestes a lhe dar, Henry se inclinou e começou a beijar meu pescoço, chupando a pele sensível. Seus dedos brincaram com meus mamilos duros, roçando e beliscando levemente.
— Sim.
Respondi em tom de voz baixo.

✓ 𝗖𝗛𝗘𝗥𝗥𝗬 𝗟𝗜𝗣𝗦 | 𝗛𝗘𝗡𝗥𝗬 𝗖𝗔𝗩𝗜𝗟𝗟Onde histórias criam vida. Descubra agora