Capítulo 6

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P. V Manuel

Eu estava brincando com o Ian, na sala e pensando no beijo que dei nela, eu simplesmente amei aquele beijo e confesso que quero mais deles, mas talvez ela não queria, afinal o Enzo tem namorado e por enquanto eu estou me passando por ele.

Paro de pensar, quando escuto a campainha começa a tocar e vou até a porta para atende lá e dou de cara com o homem que o Enzo diz ser meu pai e o nosso irmão.

Thomas: Oi filho. - Fala me abraçando. - Fiquei sabendo da sua briga com o Steven, sinto muito.

Manuel: Estou bem. - Falo abraçando eles. - Oi. - Falo para o garoto.

Alex: Oi. - Fala sorrindo.

A gente entra para dentro da casa, em seguida o Ian abraça o avô sorrindo e vai para o colo do Alex e eu vejo a Bia descendo as escadas, me sinto estranho na presença dela.

Bia: Oi, pessoal. - Fala sorrindo. - Aqui a bolsa dele. - Fala entregando, uma bolsa de criança para o Alex.

Alex: Já vou indo, tenho que pegar minha pequena na escola. - Falo sorrindo. - Nos vemos depois pessoal. - Fala sorrindo e sai com meu filho.

Thomas: Olha, eu queria conversar com vocês dois. - Fala pensativo.

Manuel: O que? - Pergunto confuso.

Thomas: Sergio Gutiérrez e seu irmão Antônio confessaram que não estavam sozinho, reabriam o caso do acidente do Manuel e também do assassinato dos meus amigos, seus pais adotivos Enzo, estão investigar tudo, com um novo olhar, as coisas são diferentes agora, a provas que existe mais uma pessoa querendo destruir a nossa família. - Fala suspirando. - Mas essa pessoa não faz nada, desde que o Manuel morreu, ou seja, eu acho que ele era o principal alvo.

Enzo: Por que? - Pergunto confuso.

Thomas: Não faço menor ideia filho. - Fala suspirando. - Não sabemos que é essa pessoa, então tome cuidados.

Bia: Pode deixar. - Fala suspirando.

Eu fico encarando aquele homem, quando sinto uma enorme dor de cabeça e várias imagens horríveis começam a se passar por minha cabeça.

Memorias on

- Onde você está pequeno Manuel, onde você está para mim te matar, onde você está. - Era uma voz horrível e o garotinho estava escondido com o irmão, debaixo de uma cama.

- Eu to com medo. - O pequeno Enzo fala chorando.

- Irmão ele está chegando, você precisa fugir. - Fala abrindo o duto de ar, que havia debaixo da cama. - Fica escondido aqui.

- Não. - Fala chorando. - Não posso deixar você sozinho, manu.

- Você está doentinho, eu já escondido o Alex dentro de um dos duto, você precisa de esconder e o encontrar, ele está nos dutos. - Fala olhando para o irmão. - Sempre vou te amar Enzo.

- Eu também. - O pequeno Manuel, fala preocupado com o irmão.

O Pequeno Enzo se esconde dentro dos dutos e o pequeno Manuel, suspirando e sai debaixo da cama e da de cara com um homem segurando uma faca.

- Olha quem temos aqui. - Fala a pessoa rindo. - Finalmente eu achei você, Manuel. - Fala rindo.

- Eu não sou o Manuel, sou o Enzo. - O pequeno Manuel estava mentido, ele tinha que manter os irmãos a salvo e na cabecinha dele, aquilo era o certo. - Eles estão longe.

- Depois eu acabo com ele. - Fala se aproximando do pequeno. - Sua mãe estava morta. - Fala rindo. - Seu papai está desmaiado e quando acordar não vai saber de nada da vida dele. - Fala rindo. - Agora está na sua vez, depois acho aqueles seus dois irmãos os mato.

Memórias off

Me levanto do sofá e quase caiu no chão, eu nunca tinha me lembrando de nada desde o acidente, o médico disse que nos Lembraria, mas isso e uma memória da infância, alguém atacou minha família.

Thomas: Filho, o que esta acontecendo? - Pergunta preocupado.

Manuel: Não e nada, eu só estou com dor de cabeça. - Falo suspirando, essa e a casa das lembranças que eu acabei de ter. - Vou para meu quarto, não precisa se preocupar.

Eu subo para o quarto, que a Bia me colocou para durmir, era o quarto que eu dividia com meu irmão mas memórias, foi aqui que eu o coloquei debaixo da cama.

Me enfio debaixo da cama e abro a portinha do duto, ali tinha uma pelúcia todo sujo de sangue seco e com a letra E, era dele do meu irmão. Decido sair do quarto e levar aquilo para o Thomas, pois foi eu que coloquei aquela pelúcia lá, eu me lembrei disso.

Thomas: O que foi querido? - Pergunta preocupado. - Você está inquieto.

Manuel: Eu me lembrei de uma coisa, eu escondi meus irmãos no duto de ar. - Falo entregando um ursinho para ele. - Na noite, que mataram a minha mãe.

Thomas: Meu Deus filho. - Fala me abraçando. - Eu sinto muito, papai, não queria que você passa-se por uma coisa dessa. - Fala mexendo no me cabelo. - Eu nunca vou me lembrar do que aconteceu naquele dia, mas eu sei que você e seus irmãos, principalmente você e o Manuel seriam os que mais se lembraria, eu sinto muito, por não ter defendido  vocês.

Manuel: Não e sua culpa. - Falo suspirando. - Vou voltar, para a minha cama, eu estou querendo ficar sozinho.

Thomas: Papai, pode ficar com você querido. - Fala preocupado.

Manuel: Não precisa, eu realmente quero ficar sozinho. - Falo suspirando. - Até depois.

Eu subo para o quarto que agora pertence ao Enzo e me deito na cama, por que minha primeira memória tinha que ser justamente essa e por que aquela pessoa queria a mim? O que eu fiz de tão grave, para uma pessoa querer me matar? Na época dos crimes, eu era uma criança, inocente.

Começo a chorar e chorar, até que sinto a cama afundar e vejo a Bia deitada ao meu lado, por que ela me faz sentir melhor, por que tudo isso tem que estar acontecendo.

Bia: Ei, está tudo bem.

Entre dois mundos 2Onde histórias criam vida. Descubra agora